tag:blogger.com,1999:blog-48777018853374869202024-03-08T19:34:03.100-03:00Tamos lendo!Porque todo (bom) livro merece um post (ou mais) só para siNormahttp://www.blogger.com/profile/17719666153261723078noreply@blogger.comBlogger212125tag:blogger.com,1999:blog-4877701885337486920.post-35070132062833254962021-01-03T03:55:00.000-03:002021-01-03T03:55:21.897-03:00Top Ten 2020 — Norma Braga<p>2020 foi um ano em que eu gostaria de ter lido mais, definitivamente. Mesmo assim, consegui listar os dez livros que mais me marcaram. Tem de tudo, como sempre: teologia, literatura, biografia... Nothomb dessa vez não entrou, pois seu <i>Voyage d'Hiver</i>, apesar de divertido para uma viagem de avião, decepcionou bastante, comparado aos anteriores. Em compensação, não faltaram mulheres autoras na lista. Vamos lá!</p><p><i>A alma da festa</i>, Alexandre Soares Silva</p><p>Leio o Lord ASS desde seu blog, duas décadas atrás (estamos velhos, pois!). Obtive em parte o que esperava: personagens curiosos em uma história leve e divertida. Só que, à medida que progride, parece ter saído da cabeça de alguém numa <i>trip</i> bem doidona — o que torna tudo mais interessante. Não leia se você gosta de literatura realista; leia se você quer rir com algo diferente do que está disponível pra nós no Brasil.</p><p><i>O jardim secreto</i>, Frances Hodgson Burnett</p><p>Esse clássico infantil de 1911 me enlevou completamente até mais ou menos um terço do livro, quando uma teologia estranha pareceu transpirar das páginas até o final. Mesmo assim, mereceu figurar aqui.</p><p><i>A menina da foto</i>, Kim Phuc Phan Thi</p><p>Eu sempre quis saber o que havia acontecido com aquela menina fotografada em 1972, sem roupa, correndo em desespero das bombas de napalm durante a guerra do Vietnã. Ela se feriu muito e carregou as marcas daquela química terrível por toda a vida. Mas — surpresa! — converteu-se ao Senhor Jesus e obteve graciosamente um novo olhar sobre todos esses acontecimentos e sobre si mesma. Um livro imperdível.</p><p><i>A montanha mágica</i>, Thomas Mann</p><p>Era para eu ter terminado o romance em 2019, mas nem sempre tive vontade de acompanhar as desventuras de Hans no sanatório. No final das contas, senti que caiu bem sua conclusão em pleno confinamento devido à pandemia. É a terceira obra que leio de Mann e o admiro mais ainda. Seu talento para nos fazer sentir empatia por qualquer personagem, por mais abominável que seja, é ímpar. (O próprio Hans só me conquistou após as cem primeiras páginas.) Pessoalmente, gostei mais de <i>Os Buddenbrook</i>, mas <i>A montanha mágica</i> é incontornável.</p><p><i>O que Deus diz sobre as mulheres</i>, Kathleen Nielson</p><p>Se você resolver ler um livro só na vida sobre esse assunto — visão bíblica sobre a mulher —, escolha esse. Teologicamente redondo, mas nada árido: ao terminar, você tem a sensação de ter passado uma tarde deliciosa na casa da autora, papeando no sofá e aprendendo com essa irmã mais velha, cheia de delicadeza, sabedoria e ternura. (Acredite, a maioria dos livros cristãos sobre mulheres escritos por mulheres não é assim — o que devemos lamentar.)</p><p><i>Sócrates e Jesus</i>, Peter Kreeft</p><p>Livreto divertido que introduz o leitor a um tipo de apologética que eu gostaria de ver mais em ambiente evangélico. Sócrates vira um aluno de universidade americana contemporânea e desafia as bases da teologia liberal. Outro imperdível.</p><p><i>Amor e respeito</i>, Emerson Eggerichs</p><p>Eu e André passamos muitas horas na cozinha com esse livro, eu arrumando as coisas, ele lendo em voz alta. Quando inicia, Eggerichs parece mais um daqueles autores de autoajuda com um leve verniz bíblico, mas essa impressão logo se desvanece e nos deparamos em todo o livro com uma sabedoria prática que nos abençoou de verdade.</p><p><i>David Copperfield</i>, Charles Dickens</p><p>O primeiro Dickens a gente nunca esquece... Fiquei viciada nesse livro, li em poucos dias. Alguém disse que os personagens de Dickens são esquemáticos e caricaturais, mas, se é assim, no caso desse romance a boa caricatura ressaltou aspectos humanos maravilhosos e terríveis, com um impacto muito real. Cheguei à conclusão de que nada me comove mais que histórias tristes de criança (mas não se preocupe, essa é só a parte inicial).</p><p><i>John Lennon, a vida</i>, Philip Norman</p><p>Eu já tinha lido a biografia de Paul McCartney pelo mesmo autor. Sensacional, novamente. E tem o bônus de cavar mais fundo na história do pai de John, Fred Lennon, para revelar que a parente que ficou com John após o divórcio de seus pais, a tia Mimi, inventou a história do abandono para manter o menino consigo, cortando todos os laços com a família paterna. Fred só conseguiu rever o filho décadas depois e lutou muito para que a verdadeira história fosse contada. Esse jornalista conseguiu cumprir essa bela reabilitação.</p><p><i>Cem cães que mudaram a civilização</i>, Sam Stall </p><p>Lemos os <i>Cem gatos</i>, e agora, os <i>Cem cães</i>, naquele mesmo esquema da cozinha. Histórias de dedicação e fidelidade caninas, muitas delas bastante pitorescas, como a do cão que virou sargento.</p><p>Percebo agora que esse Top Ten teve essa característica: dos dez livros, três eram leves e engraçados. Foi bom, pois precisei de bastante humor e leveza para enfrentar o ano. :-) </p>Normahttp://www.blogger.com/profile/17719666153261723078noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-4877701885337486920.post-3649398910095187012021-01-02T00:02:00.002-03:002021-01-03T02:07:24.309-03:00Top ten 2020 - André Venâncio<p style="text-align: justify;">Atenção para as minhas melhores leituras de 2020. Três delas foram escritas por pastores-amigos-mestres. Quatro foram indicações, presentes ou empréstimos de pessoas queridas. Como sempre, apresento os livros na ordem em que os li. Não vou colocar as referências devidamente porque daria muito trabalho, visto que não tenho todos os livros em casa, e os que tenho podem se mostrar difíceis de achar pelos efeitos colaterais da minha recente mudança de residência. Quem tiver interesse pode pesquisar no Google. Deveria ser desnecessário, mas infelizmente não é, acrescentar que não necessariamente concordo com tudo o que os livros citados abaixo transmitem. Vamos ao que interessa.</p><p style="text-align: justify;"><b>1.</b> <i>As agridoces cadeias da graça</i>, de Wadislau Martins Gomes. Comentário altamente pastoral e literário de Filemom, com profunda relevância para as situações e pecados que eu enfrentava na época e influência sobre algumas decisões que tomei então e desde então.</p><p style="text-align: justify;"><b>2.</b> <i>Analisando a crítica marxista: de Prometeu a Proteus</i>, de Davi Charles Gomes. Emprestado pela amiga e ex-ovelha Mariane. Excelente análise teorreferente do marxismo e do problema do auto-engano. Há tesouros nos detalhes.</p><p style="text-align: justify;"><b>3.</b> <i>O islão e o Ocidente: uma harmonia dissonante de civilizações</i>, de Christopher J. Walker. Fortemente enviesado de várias maneiras, mas uma exposição rica e útil da história das visões ocidentais sobre o islã, sobretudo no contexto britânico.</p><p style="text-align: justify;"><b>4.</b> <i>Amor e respeito</i>, de Emerson Eggerichs. Obra de grande relevância pastoral para casais, imbuída de experiência, sensibilidade, sabedoria bíblica e humor. Talvez a melhor coisa que já li nessa área.</p><p style="text-align: justify;"><b>5.</b> <i>O homem e a terra: natureza da realidade geográfica</i>, de Eric Dardel. Indicado por outra amiga e ex-ovelha, Richerlida. Brilhante reflexão teórico-filosófica sobre a geografia de uma perspectiva fenomenológica e com fortes traços de existencialismo. Há boatos não confirmados, mas plausíveis, de que o autor era cristão. A leitura também vale pela beleza textual, muito rara em teorizações de qualquer tipo.</p><p style="text-align: justify;"><b>6.</b> <i>O comentário de Mateus</i>, de D. A. Carson. De um dos melhores exegetas vivos, é um comentário de elevada competência acadêmica, qualidade apologética e relevância para a vida cristã, além de uma aula magistral de hermenêutica bíblica ministrada pelo exemplo.</p><p style="text-align: justify;"><b>7.</b> <i>Tomás de Aquino: um perfil histórico-filosófico</i>, de Pasquale Porro. Emprestado pelo amigo Aluizio. Excelente apresentação da "filosofia" desse grande pensador, com contribuições substanciais aos debates sobre a interpretação de seu legado e ao entendimento de seu contexto pessoal, cultural e intelectual.</p><p style="text-align: justify;"><b>8.</b> <i>Uma era secular</i>, de Charles Taylor. Uma análise profunda, densa e altamente pertinente das mutações culturais por que passou a mentalidade ocidental da baixa Idade Média até o presente sobre a religião e seus muitos desdobramentos. Apesar de todas as críticas justas que lhe possam ser feitas, já se tornou um clássico de influência mais que merecida e superou minhas elevadas expectativas iniciais.</p><p style="text-align: justify;"><b>9.</b> <i>Futebol é bom para cristão: vestindo a camisa em honra a Deus</i>, de Emilio Garofalo Neto. Um dos melhores livros de cosmovisão cristã que já li. Texto belo como tudo o que o autor escreve. Leitura leve e agradável, mas instrutiva, repleta de conteúdos importantes e com pano para muitas outras mangas. Notoriamente escrita com o coração, com amor contagiante pelo Criador e pelos temas tratados.</p><p style="text-align: justify;"><b>10.</b> <i>Jerusalem: a novel</i> [Jerusalém: uma novela], de Alan Moore. Em três volumes (dos quais, na verdade, só os dois últimos foram lidos em 2020): <i>The Boroughs</i>, <i>Mansoul</i> e <i>Vernall's Inquest</i>. Presente do amigo Aluizio, creio que no meu aniversário de 2018. Ficção fantasiosa difícil de descrever em poucas palavras, síntese de ampla variedade de formas literárias com impressionante criatividade. Espécie de imagem do mundo moderno e da própria humanidade em sua glória e ruína, representada em microcosmo, com amor implícito e sofrido, pelo bairro de Northampton onde o autor residiu a vida toda.</p>Andréhttp://www.blogger.com/profile/05772825173501715058noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-4877701885337486920.post-16113541331413618662020-01-03T14:52:00.000-03:002020-01-03T14:53:08.563-03:00Top Ten 2019 - Norma BragaComo expliquei em uma retrospectiva pessoal no meu site Teologia & Beleza, 2019 foi o ano em que defendi o mestrado em Teologia Filosófica no Centro de Pós-Graduação Andrew Jumper e também em que completei duas formações em consultoria de imagem. Assim, além de conter cinco obras teológicas, a lista traz três livros de uma consultora de imagem, na verdade a responsável por minha segunda formação, com quem hoje tenho uma gostosa amizade virtual: <b>Érica Minchin</b>. São dela (todos em formato Kindle):<br />
<br />
<i>Liberte seu estilo: como o autoconhecimento pode transformar o seu armário</i><br />
<i>15 passos para desentulhar o seu armário</i><br />
<i>Manual da consultora de imagem: tudo que eu queria ter ouvido antes de começar nesta profissão</i><br />
<br />
Érica escreve muito bem e se mostra genuinamente preocupada com o leitor. Seus <i>insights</i> são não só de uma profissional experiente, mas também de alguém que de fato <i>pensa</i> a área, recorrendo a outros terrenos para enriquecê-la. Recomendo bastante os dois primeiros para quem quer uma ajuda — bem mais barata que uma consultoria — para mudar o guarda-roupa, e o terceiro, claro, para qualquer consultora, antiga ou novata. Suas obras não têm base na cosmovisão cristã, mas seu olhar é respeitoso para as diferenças, inclusive religiosas.<br />
<br />
Que mais merece estar na lista? Algumas obras teológicas:<br />
<br />
<i>Redenção nos campos do Senhor</i>, do nosso amigo Emilio Garofalo, é um comentário sobre o livro de Rute que foi escrito com o coração. Lemos juntos, eu e André. Para quem é apaixonado pela história de Rute e Boaz, como eu, não pode passar desta para a outra sem ler... hahaha (Jonas Madureira <i>feelings</i>).<br />
<br />
<i>15 Things Seminary couldn't teach me </i>[15 Coisas que o seminário não me ensinou], vários autores, a sair pela Vida Nova (veja <a href="https://tuporem.org.br/spoilers-vida-nova-2020/?fbclid=IwAR199hqnzFredDCzw1p2gJLUOvufxfIFTV35DLO7xn-GSCXb5PqMIenADBs">aqui</a> a lista de lançamentos para 2020). Revisei esse livro deleitando-me com as experiências pessoais de pastores e não-pastores que passaram pelo seminário. Eles deixam claro que não pretendem fazer uma crítica à formação pastoral, mas que há coisas que só se aprendem vivendo. Concordo! Taí o tipo de obra que faz falta em nosso meio: ancorada na boa doutrina, sim, mas com foco existencial.<br />
<br />
<i>50 Core Truths of the Christian Faith</i> [50 Verdades centrais da fé cristã], Greg Allison, a sair pela Vida Nova. Um livro bacana que vai "espanar" sua casa teológica e deixar tudo arrumadinho. Não tem novidades para quem estuda há mais tempo, mas realmente organiza a teologia que está na nossa cabeça.<br />
<br />
<i>Paul and His Converts</i> [Paulo e seus convertidos], F.F. Bruce, a sair também pela Vida Nova. Se você quer entender melhor a mente do apóstolo, esse livro é o ideal. Bruce conecta as ênfases paulinas e apresenta um panorama coeso dos ensinamentos e das intenções de Paulo em relação a seus convertidos. Outro livro que "arruma" a mente.<br />
<br />
<i>Theology in Three Dimensions: A Guide to Triperspectivalism and His Significance </i>[Teologia em rês dimensões: um guia para o triperspectivalismo e sua importância], John Frame. Esse, infelizmente, não está previsto para publicação em português. Mas é <i>o</i> livro para quem quer entender o triperspectivalismo bem explicado. Frame já o utiliza como pressuposto em todos os seus livros, mas aqui temos aquela obra que estava faltando, de explicitação da teoria. Como <i>trainee</i> em trip desde o começo do Jumper, graças às aulas do queridíssimo professor e amigo Davi Charles Gomes, eu me fartei.<br />
<br />
<i>Cinderela chinesa: a história secreta de uma filha renegada</i>, Adeline Yen Mah. "Cinderela" diz tudo: a história de uma menina muito infeliz, maltratada por pai e madrasta, desprezada pelos irmãos, mas com final feliz. Espere chorar bastante.<br />
<br />
<i>A vida secreta dos animais: observações surpreendentes de um mundo desconhecido</i>, Peter Wohlleben. A cosmovisão do autor é darwiniana, mas, por ser responsável por uma floresta e conviver diariamente com bichos dos mais variados tipos, Wohlleben demonstra uma imensa sensibilidade, que o faz olhar para a vida animal sem o mecanicismo que a ciência ainda lhes devota.Normahttp://www.blogger.com/profile/17719666153261723078noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-4877701885337486920.post-64687511289679817552019-12-31T15:27:00.003-03:002020-01-01T01:19:55.916-03:00Top ten 2019 - André Venâncio<b>1.</b> <i>Uma coletânea de escritos</i>, de João Calvino. Muito bem traduzida por minha esposa e publicada pela editora Vida Nova como parte da série Clássicos da Reforma. Eu naturalmente apreciei mais os textos que ainda não havia lido em outras edições: o <i>Pequeno tratado da santa ceia de nosso Senhor Jesus Cristo</i>, modelo de tratamento responsável e amoroso de um tema então altamente incendiário; o engraçadíssimo e polêmico <i>Tratado das relíquias</i>; as mordazes e também apologéticas <i>Desculpas de João Calvino aos senhores nicodemitas</i> e o piedosamente pastoral <i>Tratado sobre os escândalos</i>.<br />
<br />
<b>2.</b> <i>Gênesis no espaço-tempo</i>, de Francis Schaeffer, obra-prima de clareza, lucidez e piedade sobre um tema de vasto alcance apologético. Não consigo explicar a mim mesmo o motivo de não ter lido antes esse clássico.<br />
<br />
<b>3.</b> <i>Redenção nos campos do Senhor: as boas novas em Rute</i>, do amigo pastor Emilio Garofalo. Baseado em suas pregações sobre o livro de Rute, foi bênção para mim, para minha esposa e para nossos gatos durante os momentos devocionais deste ano. Fez a Escritura cantar em nossos ouvidos.<br />
<br />
<b>4.</b> <i>O socratismo cristão e as origens da metafísica moderna</i>, de Eduardo Prado de Mendonça. A leitura mais difícil do ano foi também uma das mais proveitosas. Explora aspectos e motivos amplamente ignorados da obra de Descartes, bem como seus antecedentes e efeitos na história posterior da filosofia. Fez-me pensar muito sobre as incompreensões da história da filosofia decorrentes da secularização e da especialização excessiva.<br />
<br />
<b>5.</b> <i>Despertando</i>, de Oliver Sacks. Publicado em outras edições com o título <i>Tempo de despertar</i>, mesmo título do belíssimo filme que inspirou, dirigido por Penny Marshall estrelado por Robin Williams e Robert de Niro. Os relatos ao mesmo tempo técnicos e profundamente pessoais sobre os sobreviventes da doença do sono e sua reação a certos tratamentos experimentais revelam, tanto ou mais que em outras obras de Sacks, uma compreensão profunda das limitações das abordagens mecanicistas do corpo e de um ideal de medicina que enxerga e acolhe o paciente em sua integralidade.<br />
<br />
<b>6.</b> <i>A montanha mágica</i>, de Thomas Mann. A obra mais conhecida (mas, para mim, não a melhor) desse grande escritor teve grande impacto sobre mim enquanto percorri, mais lentamente do que gostaria, suas quase mil páginas. Não consigo dizer mais que isso sem falar demais.<br />
<br />
<b>7.</b> <i>O discernimento</i>, de Marko Ivan Rupnik. Em dois pequenos volumes, intitulados <i>Em busca do gosto de Deus</i> e <i>Como permanecer com Cristo</i>, esse teólogo católico esloveno me ensinou muito sobre o discernimento existencial e situacional da vontade de Deus, com indescritível impacto em escolhas que fiz desde então.<br />
<br />
<b>8.</b> <i>A máfia dos mendigos: como a caridade aumenta a miséria</i>, do pastor Yago Martins. Além da satisfação pessoal de testemunhar o progresso intelectual e literário de um grande amigo, o livro é um soco no estômago e convida (quase obriga) a uma reflexão mais profunda e à reforma de nossas atitudes morais diante de um tema difícil. Publicado no meio secular, acessível e relevante para um vasto público, mas sem deixar de ser um livro autenticamente cristão.<br />
<br />
<b>9.</b> <i>Um experimento em crítica literária</i>, de C. S. Lewis. É muito bom ver o velho mestre falando de sua especialidade acadêmica, com elegância, beleza, contundência, coragem e aqueles adoráveis argumentos longos.<br />
<br />
<b>10.</b> <i>Poemas anteriores</i>, de Alberto da Cunha Melo. Belos e pungentes versos do poeta pernambucano, com riqueza existencial e atenção aos detalhes da vida.Andréhttp://www.blogger.com/profile/05772825173501715058noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-4877701885337486920.post-22637116677149983842019-01-01T20:07:00.000-02:002019-01-01T20:10:17.736-02:00Top Ten 2018 - Norma Braga2018 foi o ano de redação da dissertação (faço mestrado em Teologia e Filosofia no CPAJ, curso presbiteriano semi-presencial no Mackenzie). Com as leituras para o curso já encerradas desde 2017, pude ser mais <span style="font-family: inherit;">eclética no ano seguinte: além de teologia, entraram boa literatura, rock brasileiro e até consultoria de imagem.</span><br />
<span style="font-family: inherit;"><br /></span>
<span style="font-family: inherit;"><i>Os filhos combativos de Machen</i>, John Frame</span><br />
<div style="font-stretch: normal; line-height: normal;">
<span style="font-family: inherit;"><i>A mulher que fugiu de Sodoma</i>, José Geraldo Vieira</span></div>
<div style="font-stretch: normal; line-height: normal;">
<span style="font-family: inherit;"><i>A divina comédia</i>, Dante Alighieri</span></div>
<div style="font-stretch: normal; line-height: normal;">
<i>As cabeças trocadas</i>, Thomas Mann</div>
<div style="font-stretch: normal; line-height: normal;">
<span style="font-family: inherit;"><i>Guia politicamente incorreto dos anos 80 pelo rock</i>, Lobão</span></div>
<div style="font-stretch: normal; line-height: normal;">
<span style="font-family: inherit;"><i>As coisas da terra</i>, Joe Rigney</span></div>
<div style="font-stretch: normal; line-height: normal;">
<span style="font-family: inherit;"><i>Mulher, cristã e bem-sucedida</i>, Carolyn McCulley</span></div>
<div style="font-stretch: normal; line-height: normal;">
<span style="font-family: inherit;"><i>Gilead</i>, Marilynne Robinson</span></div>
<div style="font-stretch: normal; line-height: normal;">
<span style="font-family: inherit;"><i>O sol é para todos</i>, Harper Lee</span></div>
<div style="font-stretch: normal; line-height: normal;">
<span style="font-family: inherit;"><i>Shopping for the real you</i>, Andrea Pflaumer</span></div>
<div style="font-stretch: normal; line-height: normal;">
<span style="font-family: inherit;"><br /></span></div>
<div style="font-stretch: normal; line-height: normal;">
<span style="font-family: inherit;">Em 2019, pretendo continuar estudando consultoria de imagem (meu novo xodó) e aprofundando-me em Frame, Van Til e Dooyeweerd, além de terminar dois livros que eu adoraria ter incluído na lista de 2018: <i>A montanha mágica</i> de Thomas Mann e <i>Notas da xícara maluca</i> de N. D. Wilson. E você?</span></div>
<br />
<div style="font-stretch: normal; line-height: normal;">
<br /></div>
Normahttp://www.blogger.com/profile/17719666153261723078noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-4877701885337486920.post-1777155146520200332019-01-01T14:17:00.000-02:002019-01-01T14:17:03.360-02:00Top ten 2018 - André VenâncioComo de costume, as dez melhores leituras do ano, na ordem em que as fiz, com breves comentários e agradecimentos a quem me ajudou a chegar a essas obras.<br />
<br />
<b>1.</b> <i>O reacionário: memórias e confissões</i>, de Nelson Rodrigues (Rio de Janeiro: Agir, 2008). Cento e trinta crônicas, muitas delas geniais, para rir e chorar sobre a cultura brasileira.<br />
<br />
<b>2.</b> <i>Crer e destruir: os intelectuais na máquina de guerra da SS nazista</i>, de Christian Ingrao (Rio de Janeiro: Zahar, 2015). Presente da Norma. Obra histórica de alto valor acadêmico, mas foi também o livro que me mostrou, mais que qualquer outro, que os nazistas eram seres humanos normais, e que isso é péssimo para todos nós.<br />
<br />
<b>3.</b> <i>O olhar da mente</i>, de Oliver Sacks (São Paulo: Companhia das Letras, 2010). Coletânea literariamente magistral do meu neurologista preferido, com relatos e reflexões muito instigantes sobre o funcionamento (e o não-funcionamento) da visão humana.<br />
<br />
<b>4.</b> <i>Gilead</i>, de Marilynne Robinson (Rio de Janeiro: Nova Fronteira, 2005). Recomendado pelos meus amigos Emilio Garofalo Neto, Filipe Schulz e Leonardo Galdino. Ficção protagonizada por um pastor idoso do Meio-Oeste americano, lição pungente sobre a a persistência da graça de Deus na vida dos que o servem.<br />
<br />
<b>5.</b> <i>A mente imprudente: os intelectuais na atividade política</i>, de Mark Lilla (Rio de Janeiro: Record, 2017). Presente da Norma. Análise impressionante de seis intelectuais (Heidegger, Schmitt, Benjamin, Foucault, Kojève e Derrida) que o autor respeita e admira, mas critica de modo deveras competente e sensível pela insensatez política.<br />
<br />
<b>6.</b> <i>Mundo islâmico</i>, de Ernst J. Grube, quinto volume da série <i>O mundo da arte: enciclopédia das artes plásticas em todos os tempos</i> (Encyclopaedia Britannica do Brasil Publicações, 1979). Com textos de competência acadêmica impecável e abundantemente ilustrada, tem ainda o mérito de não se restringir ao mundo árabe, e contribui para desfazer muitas compreensões equivocadas sobre as artes e civilizações islâmicas.<br />
<br />
<b>7.</b> <i>Ocidente sem utopias</i>, de Massimo Cacciari e Paolo Prodi (Veneza: Ayiné, 2017). Recomendado e emprestado pelo amigo Aluizio Neto. Obra de história das ideias, articulada em torno dos conceitos de "utopia" e "profecia", com muitas percepções profundas sobre a relação entre os poderes religioso e político ao longo dos séculos.<br />
<br />
<b>8.</b> <i>Notas da xícara maluca</i>, de N. D. Wilson (Brasília: Monergismo, 2017). Presente da editora, através da amiga Ana Paula. Mais que uma apologética literária, é toda uma visão da vida cristã e a coisa mais parecida que já vi com uma imaginação completamente redimida, cuja leitura tornou minha inteligência mais aberta para este mundo de Deus.<br />
<br />
<b>9.</b> <i>Comentário literal ao Gênesis</i>, de Agostinho de Hipona, editado com outros comentários do mesmo autor em <i>Comentário ao Gênesis</i> (São Paulo: Paulus, 2005). Recomendado e emprestado pelo amigo Diego Gonçalo. Esse clássico da maturidade do grande bispo me ensinou muito, não apesar da cota normal de esquisitices patrísticas, mas por causa dela, bem como da distância cultural e científica e, sobretudo, da inteligência do autor, fecundada pela maturidade, pela humildade e pelo amor a Deus.<br />
<br />
<b>10.</b> <i>As coisas da terra: estimar a Deus ao desfrutar de suas obras</i>, de Joe Rigney (Brasília: Monergismo, 2017). Presente da editora, através da amiga Ana Paula. O melhor tratamento teológico que já vi sobre os perigos do ascetismo ainda tão presente na cultura evangélica e sobre o papel do mundo criado e da gratidão por ele na vida cristã.Andréhttp://www.blogger.com/profile/05772825173501715058noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-4877701885337486920.post-65620678901434661552018-07-07T00:47:00.000-03:002018-07-07T00:47:45.368-03:00Profecia e divindade<div style="background-color: white; color: #222222; font-family: arial, sans-serif; font-size: 12.8px;">
Série de postagens que fiz em 2016 em resposta a um vídeo islâmico.</div>
<div style="background-color: white; color: #222222; font-family: arial, sans-serif; font-size: 12.8px;">
<br /></div>
<div style="background-color: white; color: #222222; font-family: arial, sans-serif; font-size: 12.8px;">
1. Relações entre as religiões (post 1 ao post 4)</div>
<div style="background-color: white; color: #222222; font-family: arial, sans-serif; font-size: 12.8px; margin-left: 40px;">
1.1. Judaísmo (<a href="http://andrelv.blogspot.com.br/2016/06/profecia-e-divindade-parte-1.html">post 1</a>)</div>
<div style="background-color: white; color: #222222; font-family: arial, sans-serif; font-size: 12.8px; margin-left: 40px;">
1.2. Cristianismo (post 1)</div>
<div style="background-color: white; color: #222222; font-family: arial, sans-serif; font-size: 12.8px; margin-left: 40px;">
1.3. <span class="il">Islamismo</span> (<a href="http://andrelv.blogspot.com.br/2016/06/profecia-e-divindade-parte-2.html">post 2</a>)</div>
<div style="background-color: white; color: #222222; font-family: arial, sans-serif; font-size: 12.8px; margin-left: 40px;">
1.4. Sobre o vídeo (post 3 e post 4)</div>
<div style="background-color: white; color: #222222; font-family: arial, sans-serif; font-size: 12.8px; margin-left: 80px;">
1.4.1. O Consolador (<a href="http://andrelv.blogspot.com.br/2016/07/profecia-e-divindade-parte-3.html">post 3</a>)</div>
<div style="background-color: white; color: #222222; font-family: arial, sans-serif; font-size: 12.8px; margin-left: 80px;">
1.4.2. Confiabilidade da Bíblia (post 3)</div>
<div style="background-color: white; color: #222222; font-family: arial, sans-serif; font-size: 12.8px;">
<div style="margin-left: 80px;">
1.4.3. Questões legais (<a href="http://andrelv.blogspot.com.br/2016/08/profecia-e-divindade-parte-4.html">post 4</a>)</div>
2. A divindade de Jesus (<a href="http://andrelv.blogspot.com/2016/09/profecia-e-divindade-parte-5.html">post 5</a> ao post 8)</div>
<div style="background-color: white; color: #222222; font-family: arial, sans-serif; font-size: 12.8px; margin-left: 40px;">
2.1. Hebreus 1 (<a href="http://andrelv.blogspot.com.br/2016/10/profecia-e-divindade-parte-6.html">post 6</a>)</div>
<div style="background-color: white; color: #222222; font-family: arial, sans-serif; font-size: 12.8px; margin-left: 40px;">
2.2. João 1 (post 6)</div>
<div style="background-color: white; color: #222222; font-family: arial, sans-serif; font-size: 12.8px; margin-left: 40px;">
2.3. Filipenses 2.5-11 (<a href="http://andrelv.blogspot.com.br/2016/12/profecia-e-divindade-parte-7.html">post 7</a>)</div>
<div style="background-color: white; color: #222222; font-family: arial, sans-serif; font-size: 12.8px; margin-left: 40px;">
2.4. De volta ao vídeo (post 7)</div>
<div style="background-color: white; color: #222222; font-family: arial, sans-serif; font-size: 12.8px; margin-left: 40px;">
2.5. Deus como Pai (<a href="http://andrelv.blogspot.com.br/2016/12/profecia-e-divindade-parte-8.html">post 8</a>)</div>
<div style="background-color: white; color: #222222; font-family: arial, sans-serif; font-size: 12.8px;">
3. Outras questões (post 8)</div>
Andréhttp://www.blogger.com/profile/05772825173501715058noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-4877701885337486920.post-43220278343577652232018-01-04T11:33:00.000-02:002018-01-04T13:21:12.468-02:00Top ten 2017 - Norma Braga<span style="background-color: white; color: #222222; font-family: "arial" , sans-serif; font-size: 12.800000190734863px;">Ano passado, acabei não postando a lista; neste ano, vai alguns dias atrasada - melhor assim, não é?</span><br />
<span style="background-color: white; color: #222222; font-family: "arial" , sans-serif; font-size: 12.800000190734863px;"><br /></span>
<span style="background-color: white; color: #222222; font-family: "arial" , sans-serif; font-size: 12.800000190734863px;">São esses os dez melhores livros lidos por mim em 2017:</span><br />
<span style="background-color: white; color: #222222; font-family: "arial" , sans-serif; font-size: 12.800000190734863px;"><br /></span>
<span style="background-color: white; color: #222222; font-family: "arial" , sans-serif; font-size: 12.800000190734863px;">1. <i>The Wahls Protocol</i> [O Protocolo Wahls], de Terry Wahls. Foi a dra. Terry que me alertou para o fato de que, em pessoas com doenças autoimunes, a proteína do leite pode causar inflamação tanto quanto o glúten. Dito e feito: consegui reduzir ainda mais a propensão para as crises de enxaqueca depois que retirei leite e derivados da alimentação. Esse livro é inescapável para quem tem autoimune. (Infelizmente, não tem tradução.)</span><br />
<div style="color: #222222; font-family: arial, sans-serif; font-size: 12.800000190734863px;">
<div style="color: #222222; font-family: arial, sans-serif; font-size: 12.800000190734863px;">
<br /></div>
<div style="color: #222222; font-family: arial, sans-serif; font-size: 12.800000190734863px;">
2. <i>Adeus, China: o último bailarino de Mao</i>, de Li Cunxin. Veja vídeos de Cunxin dançando no YouTube. Depois, leia a sua história e se emocione.</div>
<div style="color: #222222; font-family: arial, sans-serif; font-size: 12.800000190734863px;">
<br /></div>
<div style="color: #222222; font-family: arial, sans-serif; font-size: 12.800000190734863px;">
3. <i>Deuses americanos</i>, de Neil Gaiman. Falei sobre esse <a href="https://literaturaeredencao.com/retrospectiva-l-r-2017-parte-ii-5bcbdac463e5">aqui</a>.</div>
<div style="color: #222222; font-family: arial, sans-serif; font-size: 12.800000190734863px;">
<br /></div>
<div style="color: #222222; font-family: arial, sans-serif; font-size: 12.800000190734863px;">
4. <i>Maridos, perseguindo a excelência: princípios bíblicos para maridos que almejam o ideal de Deus</i>, de Lou Priolo. Eu e André lemos juntos e foi muito bom. Se você, esposa, acha que não vai resistir à tentação de apontar-lhe o dedo na cara, melhor deixar o marido ler sozinho; na verdade, ele vai precisar de alguns abraços porque é um livro que pega o moço pelo colarinho para sacudi-lo sem dó.</div>
<div style="color: #222222; font-family: arial, sans-serif; font-size: 12.800000190734863px;">
<br /></div>
<div style="color: #222222; font-family: arial, sans-serif; font-size: 12.800000190734863px;">
5. <i>Aventuras de Hans Staden</i>, de Monteiro Lobato. Falei sobre <a href="https://literaturaeredencao.com/retrospectiva-l-r-2017-parte-ii-5bcbdac463e5">aqui</a>.</div>
<div style="color: #222222; font-family: arial, sans-serif; font-size: 12.800000190734863px;">
<br /></div>
<div style="color: #222222; font-family: arial, sans-serif; font-size: 12.800000190734863px;">
6. <i>Até que tenhamos rostos</i>, de C. S. Lewis. Falei sobre <a href="https://literaturaeredencao.com/retrospectiva-l-r-2017-parte-ii-5bcbdac463e5">aqui</a>.</div>
<div style="color: #222222; font-family: arial, sans-serif; font-size: 12.800000190734863px;">
<br /></div>
<div style="color: #222222; font-family: arial, sans-serif; font-size: 12.800000190734863px;">
7. <i>Os Buddenbrook: decadência de uma família</i>, de Thomas Mann. Falei sobre <a href="https://literaturaeredencao.com/retrospectiva-l-r-2017-parte-ii-5bcbdac463e5">aqui</a>.</div>
<div style="color: #222222; font-family: arial, sans-serif; font-size: 12.800000190734863px;">
<br /></div>
<div style="color: #222222; font-family: arial, sans-serif; font-size: 12.800000190734863px;">
8. <i>Paul McCartney: a biografia</i>, de Philip Norman. Um jornalista que escreve bem pacas e com sensibilidade suficiente para entender o Paul: duas qualidades que bastaram para eu devorar esse calhamaço em poucos dias.</div>
<div style="color: #222222; font-family: arial, sans-serif; font-size: 12.800000190734863px;">
<br /></div>
<div style="color: #222222; font-family: arial, sans-serif; font-size: 12.800000190734863px;">
9. <i>Je vois Satan tomber comme l'éclair</i> [Eu via Satanás cair como um raio], de René Girard. A crítica final ao pensamento politicamente correto, que Girard chama claramente de "Anticristo", "neopaganismo" e "vitimologia", vai deixar o leitor sem fôlego. (Foi publicado em português pela Paz e Terra - não garanto a qualidade da tradução.)</div>
<div style="color: #222222; font-family: arial, sans-serif; font-size: 12.800000190734863px;">
<br /></div>
<div>
<span style="color: #222222; font-family: "arial" , sans-serif;"><span style="font-size: 12.800000190734863px;">10. </span></span><i style="color: #222222; font-family: arial, sans-serif; font-size: 12.800000190734863px;">Rediscovering the Holy Spirit</i><span style="color: #222222; font-family: "arial" , sans-serif;"><span style="font-size: 12.800000190734863px;"> [Redescobrindo o Espírito Santo], de Michael Horton. Profundamente devocional sem deixar de ser erudito nem menosprezar a inteligência do leitor. Chorei em vários momentos por causa do que até mesmo a igreja cristã faz com o Espírito Santo, deixando de reconhecê-Lo como é. Mudou minha vida naquilo que nos é de maior importância, o conhecimento de Deus, base para todo conhecimento restante. (Sairá em março com a presença do próprio Horton no Congresso Vida Nova</span></span><span style="color: #1d2129; font-family: "helvetica neue" , "helvetica" , "arial" , sans-serif;"><span style="background-color: #f6f7f9; font-size: 12px;">!</span></span><span style="color: #222222; font-family: "arial" , sans-serif;"><span style="font-size: 12.800000190734863px;">)</span></span></div>
</div>
Normahttp://www.blogger.com/profile/17719666153261723078noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-4877701885337486920.post-35368126687732884762017-12-31T18:58:00.000-02:002017-12-31T19:05:01.331-02:00Top ten 2017 - André Venâncio<div class="post-body entry-content" id="post-body-7830740771426200857" itemprop="description articleBody" style="color: #29303b; font-family: georgia, "times new roman", sans-serif; font-size: 13px;">
<div style="text-align: justify;">
<span style="background-color: #fff2cc;">Como de costume, os livros escolhidos para a lista deste ano foram dispostos na ordem em que os li. E, como de costume, o fato de merecerem estar na lista abaixo não me obriga a aprovar integralmente seu conteúdo. Feitos esses esclarecimentos chatos, embora necessários, vamos ao que interessa.</span><br />
<span style="background-color: #fff2cc;"><br /></span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="background-color: #fff2cc;"><b>1.</b> <i>The Wisdom of Ancient Cosmology: Contemporary Science in the Light of Tradition</i> [A sabedoria da cosmologia antiga: a ciência contemporânea à luz da Tradição], de Wolfgang Smith (Oakton: The Foundation for Traditional Studies, 2004). Uma apreciação da ciência moderna feita de uma perspectiva perenialista e católica, nessa ordem. Há muito de que discordar, mas merece destaque pela competência técnica e filosófica (esta última muito rara entre cientistas), pela originalidade e lucidez e pela total ausência de subserviência à ciência moderna.</span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="background-color: #fff2cc;"><br /></span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="background-color: #fff2cc;"><b>2.</b> <i>A espiral hermenêutica: uma nova abordagem à interpretação bíblica</i>, de Grant R. Osborne (São Paulo: Vida Nova, 2009). Uma introdução competente e abrangente ao melhor da hermenêutica bíblica contemporânea, motivada por um espírito piedoso e honesto.</span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="background-color: #fff2cc;"><br /></span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="background-color: #fff2cc;"><b>3.</b> <i>Sal da terra em terras dos Brasis: como vemos e somos vistos na cultura brasileira</i>, de Wadislau Martins Gomes (Brasília: Monergismo, 2014). Li por indicação da Norma, minha esposa, que inclusive escreveu <a href="http://cpaj.mackenzie.br/fidesreformata/arquivos/edicao_41/resenhas/177.pdf">uma boa resenha</a> do livro para a revista Fides Reformata. Um retrato muito perspicaz, sábio e belamente escrito da cultura brasileira e sua interação com o evangelho; é também uma descrição dos problemas da própria igreja. Importante para quem deseja entender melhor os desafios culturais específicos da igreja brasileira.</span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="background-color: #fff2cc;"><br /></span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="background-color: #fff2cc;"><b>4.</b> <i>Animals Make Us Human: Creating the Best Life for Animals</i> [Animais nos tornam humanos: criando a melhor vida para os animais], de Temple Grandin e Catherine Johnson (Boston: Mariner, 2010). Presente da Norma. É uma aula magistral, construída em cima de muito amor, dedicação e conhecimento, sobre a saúde emocional dos animais, dos mais diversos tipos e nos mais diferentes contextos. Uma preciosidade para quem ama os bichos.</span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="background-color: #fff2cc;"><br /></span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="background-color: #fff2cc;"><b>5.</b> <i>Teologia sistemática: uma análise histórica, bíblica e apologética para o contexto atual</i>, de Franklin Ferreira e Alan Myatt (São Paulo: Vida Nova, 2007). Excelente pela abrangência, tanto de temas quanto de perspectivas, e pela motivação piedosa. Para um leigo como eu, é um grande número de lições preciosas em um único volume.</span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="background-color: #fff2cc;"><br /></span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="background-color: #fff2cc;"><b>6.</b> <i>O engenhoso fidalgo Dom Quixote de la Mancha</i>, de Miguel de Cervantes Saavedra (eBooksBrasil, 2005). Obra que dispensa apresentações, mas que comentei brevemente no <a href="https://literaturaeredencao.com/retrospectiva-l-r-2017-parte-ii-5bcbdac463e5">Literatura e Redenção</a>. Foi a melhor obra literária do ano.</span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="background-color: #fff2cc;"><br /></span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="background-color: #fff2cc;"><b>7.</b> <i>Igreja e Estado no Brasil holandês: 1630-1654</i>, Frans Leonard Schalkwijk (São Paulo: Vida Nova, 1986). Eu não teria lido sem a ajuda do meu amigo Wagner Sgobbi. Obra preciosa, não só pelas valiosas informações históricas e pela erudita pesquisa que o fundamenta, mas também enquanto exemplo de perspicácia interpretativa e piedade intelectual. Revelou-me um mundo de todo desconhecido.</span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="background-color: #fff2cc;"><br /></span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="background-color: #fff2cc;"><b>8.</b> <i>Filosofia verde: como pensar seriamente o planeta</i>, de Roger Scruton (São Paulo: É Realizações, 2016). Recomendado e emprestado pelo meu amigo Augusto Gonzaga. É o mais abrangente e mais sensato tratamento que já vi sobre a questão ambiental, escrita por um dos mais interessantes filósofos vivos.</span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="background-color: #fff2cc;"><br /></span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="background-color: #fff2cc;"><b>9.</b> <i>A soberania do bem</i>, de Iris Murdoch (São Paulo: Unesp, 2012). Recomendado e emprestado pelo meu amigo Aluizio Neto. A melhor leitura filosófica do ano. Comentei sobre esse livro no <a href="https://literaturaeredencao.com/iris-murdoch-e-o-bem-na-literatura-285e107679b3">Literatura e Redenção</a>.</span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="background-color: #fff2cc;"><br /></span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="background-color: #fff2cc;"><b>10.</b> <i>A guerra do fim do mundo</i>, de Mario Vargas Llosa (Rio de Janeiro: Objetiva, 2011). Romance histórico ambientado no Brasil. Impactou-me profundamente por suas percepções sobre a cultura brasileira. Também escrevi sobre ele no <a href="https://literaturaeredencao.com/mario-vargas-llosa-e-a-inimizade-no-brasil-407ce04e451a">Literatura e Redenção</a>.</span></div>
</div>
Andréhttp://www.blogger.com/profile/05772825173501715058noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-4877701885337486920.post-78307407714262008572017-01-02T23:25:00.000-02:002017-01-02T23:25:28.330-02:00Top ten 2016 - André Venâncio<div style="text-align: justify;">
Como de costume, os livros escolhidos para o top ten deste ano foram dispostos na ordem em que os li. E, como de costume, o fato de merecerem estar na lista abaixo não me obriga a aprovar integralmente seu conteúdo. Feitos esses esclarecimentos chatos, embora necessários, vamos ao que interessa.</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
<b>1.</b> <i>A cruz de Cristo</i>, de John Stott (São Paulo: Vida, 2006); recomendado pelo pr. Diogo Jorge. Uma exposição teológica de altíssimo nível sobre a doutrina bíblica da salvação, feita com rigor, clareza, sensibilidade e piedade.</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
<b>2.</b> <i>A barca de Gleyre</i>, de Monteiro Lobato (São Paulo: Globo, 2010); recomendado pela Norma. Décadas de cartas ao melhor amigo de um de nossos mais importantes escritores. Como poderia não ser bom?</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
<b>3.</b> <i>Desenvolvimento e cultura: o problema do estetismo no Brasil</i>, de Mario Vieira de Mello (São Paulo: Companhia Editora Nacional, 1963); recomendado pela Norma. História da filosofia, crítica literária, análise cultural e política, e tudo isso firmemente arraigado em solo nacional. Um passo importante na minha reconciliação com o Brasil.</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
<b>4.</b> <i>As raízes do romantismo</i>, de Isaiah Berlin (São Paulo: Três Estrelas, 2015). Uma exposição muito erudita e profundamente perspicaz sobre um momento transformador na história do Ocidente, feita por uma personalidade intelectual pra lá de interessante.</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
<b>5.</b> <i>True Spirituality</i> [Verdadeira espiritualidade], de Francis A. Schaeffer (Wheaton: Tyndale House, 1971). O caráter simples e sublime da espiritualidade cristã captado com maestria por esse grande mestre em um de seus melhores momentos.</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
<b>6.</b> <i>Por que creio em Deus</i>, de Cornelius Van Til (Brasília: Monergismo, 2012); emprestado pelo Fernando Pasquini. Obra apologética encantadora por sua intensa pessoalidade e boa intransigência.</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
<b>7.</b> <i>Do shabbath para o dia do Senhor</i>, de D. A. Carson (org.) (São Paulo: Cultura Cristã, 2006). Obra um tanto polêmica, mas de elevado nível acadêmico e cheia de <i>insights</i> preciosos sobre um tema importante.</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
<b>8.</b> <i>The Idea of Nature</i> [A ideia de natureza], de R. G. Collingwood (Nova York: Oxford University Press, 1960). Esse pequeno grande livro é uma abordagem extremamente esclarecedora sobre um tema difícil: a história das filosofias da natureza. Eu poderia passar uma vida aprendendo com esse professor.</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
<b>9.</b> <i>Mao: a história desconhecida</i>, de Jung Chang e Jon Halliday (São Paulo: Companhia das Letras, 2012). Obra muito bem escrita e documentada sobre o maior genocida de todos os tempos. Expõe a face sempre horripilante do totalitarismo em um de seus piores momentos. Ensina e faz pensar muito.</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
<b>10.</b> <i>Mentira romântica e verdade romanesca</i>, de René Girard (São Paulo: É Realizações, 2009); presente da Norma. Situado em algum lugar entre a crítica literária e a antropologia filosófica, esse livro traz uma das descrições mais apavorantes que já li do mal que há no coração humano. Mas também um dos vislumbres mais pungentes que já li sobre a natureza de sua redenção.</div>
Andréhttp://www.blogger.com/profile/05772825173501715058noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-4877701885337486920.post-91404473838744868842016-01-01T19:13:00.000-02:002016-01-01T19:13:26.417-02:00Top ten 2015 - Norma Braga<span style="font-family: Helvetica;"><i><b><span style="font-size: xx-small;">Observação: não queria plagiar meu marido, mas de fato é importante frisar que a lista está em ordem cronológica e que posso não concordar cem por cento com os autores mencionados.</span></b></i></span><br />
<span style="font-family: Helvetica; font-size: 12px;"><br /></span>
<span style="font-family: Helvetica; font-size: 12px;">2015 foi o ano da morte de René Girard, em 4 de novembro. Homenageei-o involuntariamente ao escolher o desejo mimético como um dos temas a serem trabalhados em meu mestrado em teologia no Jumper. Agora, homenageio-o mais uma vez com dois livros seus na lista dos dez melhores do ano que passou. <i>Geometrias do desejo</i> é uma excelente continuação tardia de <i>Mentira romântica, verdade romanesca</i>. <i>Anorexia e desejo mimético</i> é um livro mais fácil de ler, se comparado aos demais de sua autoria, por ser a transcrição de uma palestra - recomendo-o como uma boa introdução ao pensamento girardiano, em que seus conceitos são aplicados a um assunto tão pungente e atual como os distúrbios alimentares. <i>Memórias do subsolo</i>, de Dostoievski, foi lido através de Girard, e creio que permanecerá como uma das leituras mais impactantes de minha vida.</span><br style="font-family: Helvetica; font-size: 12px;" /><br style="font-family: Helvetica; font-size: 12px;" /><span style="font-family: Helvetica; font-size: 12px;">Ouweneel foi grata leitura, mais arejada e multicolorida que as obras norte-americanas de aconselhamento bíblico que tenho pesquisado. Comparece aqui de novo uma das autoras de que mais gosto, Amélie Nothomb, mas seu melhor livro, para mim, continua sendo <i>Higiene do assassino</i> (o que não me impediu de emocionar-me, e muito, com <i>Biografia da fome</i>). Dueñas foi uma descoberta interessante que prometo acompanhar mais de perto. Lobato é amor antigo da infância que aos poucos retomo na fase adulta, para adultos. Beale é simplesmente imprescindível para qualquer pessoa que tenha alguma curiosidade em relação ao tema da idolatria; é básico e traz o caldo grosso da boa exegese bíblica. Willingham traz uma tipologia muitíssimo interessante e aplicável, além de expressar-se em uma linguagem que, deliciosamente próxima ao leitor, marca sua constante presença como um pecador dos mesmos pecados que descreve. (Se alguém decidir traduzi-lo, passe o copidesque para mim, pois gostaria de preservar no português a mesma familiaridade, o mesmo despojamento.)</span><br />
<span style="font-family: Helvetica; font-size: 12px;"><br /></span>
<span style="font-family: Helvetica; font-size: 12px;">E, fechando muito bem o ano, uma descoberta brasileira: Mario Vieira de Mello. Eu tinha há tempos seu livro em casa, mas estava perdido em algum lugar. André o achou, e ainda bem! Os professores Filipe Fontes e </span><span style="font-family: Helvetica; font-size: 12px;">Davi Charles Gomes, do Jumper, trouxeram Vieira para uma disciplina sobre cultura brasileira, e foi minha oportunidade. Lamentei não tê-lo lido antes, ao mesmo tempo em que me alegrei por ser capaz de apreciá-lo, hoje, bem melhor que há alguns anos.</span><span style="font-family: Helvetica; font-size: 12px;"> Foi uma leitura que "arrumou" bastante minha mente quanto aos conteúdos estudados na Letras (sim, o livro traz longas considerações literárias) e me forneceu chaves (semelhantes às que ganhei com Girard) para a compreensão da realidade brasileira - da nossa realidade, minha e sua. Os estudos brasileiros continuam em 2016: estou lendo </span><i style="font-family: Helvetica; font-size: 12px;">A poeira da glória</i><span style="font-family: Helvetica; font-size: 12px;">, do amigo girardiano-vieiriano Martim Vasques da Cunha, que tem tudo para ser o primeiro exemplar da lista em 2016.</span><br />
<span style="font-family: Helvetica; font-size: 12px;"><br /></span>
<span style="font-family: Helvetica; font-size: 12px;">Boas leituras neste novo ano!</span><br />
<span style="font-family: Helvetica; font-size: 12px;"><br /></span>
<b style="font-family: Helvetica; font-size: 12px;">1.</b><span style="font-family: Helvetica; font-size: 12px;"> </span><i style="font-family: Helvetica; font-size: 12px;">Heart and soul: a Christian view of psychology</i><span style="font-family: Helvetica; font-size: 12px;"> [Coração e alma: uma visão cristã da psicologia], de Willem Ouweneel.</span><br />
<span style="font-family: Helvetica; font-size: 12px;"><br /></span>
<div style="font-family: Helvetica; font-size: 12px;">
<b>2.</b> <i>Biographie de la faim</i> [Biografia da fome], de Amélie Nothomb.</div>
<div style="font-family: Helvetica; font-size: 12px;">
<br /></div>
<div style="font-family: Helvetica; font-size: 12px;">
<b>3.</b> <i>Memórias do subsolo</i>, de Fiódor Dostoiévski.</div>
<div style="font-family: Helvetica; font-size: 12px;">
<br /></div>
<div style="font-family: Helvetica; font-size: 12px;">
<b>4.</b> <i>Você se torna aquilo que adora: uma teologia bíblica da idolatria</i>, de G. K. Beale.</div>
<div style="font-family: Helvetica; font-size: 12px;">
<br /></div>
<div style="font-family: Helvetica; font-size: 12px;">
<b>5.</b> <i>Géométries du desir</i> [Geometrias do desejo], de René Girard.</div>
<div style="font-family: Helvetica; font-size: 12px;">
<br /></div>
<div style="font-family: Helvetica; font-size: 12px;">
<b>6.</b> <i>Anorexie et désir mimétique</i> [Anorexia e desejo mimético], de René Girard.</div>
<div style="font-family: Helvetica; font-size: 12px;">
<br /></div>
<div style="font-family: Helvetica; font-size: 12px;">
<b>7.</b> <i>O tempo entre costuras</i>, de María Dueñas.</div>
<div style="font-family: Helvetica; font-size: 12px;">
<br /></div>
<div style="font-family: Helvetica; font-size: 12px;">
<b>8.</b> <i>A barca de Gleyre</i>, de Monteiro Lobato.</div>
<div style="font-family: Helvetica; font-size: 12px;">
<br /></div>
<div style="font-family: Helvetica; font-size: 12px;">
<b>9.</b> <i>Relational masks: removing the barriers that keep us apart</i> [Máscaras relacionais: removendo as barreiras que nos mantêm afastados], de Russell Willingham.</div>
<div style="font-family: Helvetica; font-size: 12px;">
<br /></div>
<div style="font-family: Helvetica; font-size: 12px;">
<b>10.</b> <i>Desenvolvimento e cultura: o problema do estetismo no Brasil</i>, de Mário Vieira de Mello.</div>
Normahttp://www.blogger.com/profile/17719666153261723078noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-4877701885337486920.post-64942131197012836972015-12-31T16:06:00.001-02:002015-12-31T16:30:09.013-02:00Top ten 2015 - André Venâncio<div style="text-align: justify;">
O ano foi extremamente concorrido em termos de boas leituras, de modo que muitas excelentes obras não puderam ser incluídas aqui. Mas, após longa deliberação, cheguei à lista abaixo. Mas não devo publicá-la sem os esclarecimentos de sempre: que os livros estão na ordem em que os li, e não de importância ou qualquer outra coisa; que sua presença na lista não significa que eu aprove integralmente seu conteúdo; que as datas se referem à edição que li, e não necessariamente às datas de publicação original. Acrescentei também breves notas de gratidão às pessoas que me levaram a algumas dessas obras. E agora vamos ao que interessa.</div>
<div style="text-align: justify;">
<b><br /></b></div>
<div style="text-align: justify;">
<b>1.</b> <i>The Complete Stories</i> [Contos completos], de Flannery O'Connor (Nova York: Farrar, Strauss and Giroux, 1984).</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
<b>2.</b> <i>The First Step in Mission Training: How Our Neighbors Are Fighting with God's General Revelation</i> [O primeiro passo no treinamento missionário: como nosso próximo está lutando com a revelação geral de Deus], de Thomas K. Johnson (Bonn: Verlag für Kultur und Wissenschaft, 2014). Presente do amigo pr. Franklin Ferreira.</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
<b>3.</b> <i>Main Currents of Marxism</i> [Correntes principais do marxismo], de Leszek Kolakowski (Nova York: W. W. Norton, 2005). Em três volumes: <i>The Founders</i> [Os fundadores], <i>The Golden Age</i> [A época de ouro] e <i>The Breakdown</i> [O colapso]; na verdade, só o último volume foi lido em 2015.</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
<b>4.</b> <i>Introdução à filosofia da natureza</i>, de Hans-Dieter Mutschler (São Paulo: Loyola, 2008). Recomendação do amigo André Tavares.</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
<b>5.</b> <i>Infiel: a história de uma mulher que desafiou o islã</i>, de Ayaan Hirsi Ali (São Paulo: Companhia das Letras, 2007).</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
<b>6.</b> <i>Idols for Destruction: the Conflict of Christian Faith and American Culture</i> [Ídolos para destruição: o conflito entre a fé cristã e a cultura americana], de Herbert Schlossberg (Wheaton: Crossway, 1990). Recomendação da Norma.</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
<b>7.</b> <i>Personal Knowledge: Towards a Post-Critical Philosophy</i> [Conhecimento pessoal: em direção a uma filosofia pós-crítica], de Michael Polanyi (Londres e Nova York: Routledge, 1962). Recomendação do amigo pr. Davi Charles Gomes; presente da Norma.</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
<b>8.</b> <i>Relational Masks: Removing the Barriers that Keep Us Apart</i> [Máscaras relacionais: removendo as barreiras que nos mantêm afastados], de Russell Willingham (Downers Grove: InterVarsity Press, 2004). Recomendação da Norma.</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
<b>9.</b> <i>O homem que confundiu sua mulher com um chapéu</i>, de Oliver Sacks (Rio de Janeiro: Imago, 1988).</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
<b>10.</b> <i>Mente cativa</i>, de Czeslaw Milosz (São Paulo: Novo Século, 2010). Recomendação da Norma.</div>
Andréhttp://www.blogger.com/profile/05772825173501715058noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-4877701885337486920.post-27568600898229933742015-01-01T18:21:00.002-02:002015-01-01T18:21:54.885-02:00Top Ten 2014 - Norma Braga<div style="-webkit-text-stroke-color: rgb(0, 0, 0); -webkit-text-stroke-width: initial; font-family: 'Helvetica Neue'; font-size: 12px;">
Sem dúvida, este foi o ano PP: Powlison e Poythress, ambos leituras para a pós-graduação em teologia do Jumper (obrigada, Davi e Wadislau!). Powlison é uma descoberta que trago comigo desde 2012, utilíssimo para quem deseja pensar a antropologia e a psicologia através de lentes bíblicas. Poythress tem me ensinado a manejar a ferramenta do triperspectivalismo - se Deus quiser, continuo o aprendizado no novo ano que se inicia.</div>
<div style="-webkit-text-stroke-color: rgb(0, 0, 0); -webkit-text-stroke-width: initial; font-family: 'Helvetica Neue'; font-size: 12px; min-height: 14px;">
<br /></div>
<div style="-webkit-text-stroke-color: rgb(0, 0, 0); -webkit-text-stroke-width: initial; font-family: 'Helvetica Neue'; font-size: 12px;">
Costumo indicar o livro de Vaucham para quem deseja orientações básicas na questão das diferenças sexuais. Um livro bíblico e gostoso de ler, bastante pessoal, que ultrapassa o tema "criação de meninas". Welch nos ajuda a perceber toda idolatria como um vício. Allender e Longman me mostraram o quanto é importante prestar atenção nos afetos e emoções como indicativos de ídolos (e a tabela que trazem é para a vida toda). O livro de Affonso é um <i>Desconstruir Duchamp</i> “turbinado”, mais acadêmico e reflexivo. Scruton sobre arte é sempre imperdível. A escritora belga Amélie Nothomb se tornou uma das minhas autoras favoritas na literatura francesa contemporânea; este é o terceiro romance que leio dela, mas o melhor continua sendo o primeiro, <i>Higiène de l’assassin </i>(tem em português).</div>
<div style="-webkit-text-stroke-color: rgb(0, 0, 0); -webkit-text-stroke-width: initial; font-family: 'Helvetica Neue'; font-size: 12px; min-height: 14px;">
<br /></div>
<div style="-webkit-text-stroke-color: rgb(0, 0, 0); -webkit-text-stroke-width: initial; font-family: 'Helvetica Neue'; font-size: 12px;">
Boas leituras a todos em 2015!</div>
<div style="-webkit-text-stroke-color: rgb(0, 0, 0); -webkit-text-stroke-width: initial; font-family: 'Helvetica Neue'; font-size: 12px; min-height: 14px;">
<br /></div>
<div style="-webkit-text-stroke-color: rgb(0, 0, 0); -webkit-text-stroke-width: initial; font-family: Helvetica; font-size: 12px;">
1. <i>Uma nova visão: o aconselhamento e a condição humana através das lentes da Escritura</i>, David Powlison</div>
<div style="-webkit-text-stroke-color: rgb(0, 0, 0); -webkit-text-stroke-width: initial; font-family: Helvetica; font-size: 12px;">
<br /></div>
<div style="-webkit-text-stroke-color: rgb(0, 0, 0); -webkit-text-stroke-width: initial; font-family: Helvetica; font-size: 12px;">
2. <i>Falando a verdade em amor: aconselhamento em comunidade</i>, David Powlison</div>
<div style="-webkit-text-stroke-color: rgb(0, 0, 0); -webkit-text-stroke-width: initial; font-family: Helvetica; font-size: 12px;">
<br /></div>
<div style="-webkit-text-stroke-color: rgb(0, 0, 0); -webkit-text-stroke-width: initial; font-family: Helvetica; font-size: 12px;">
3. <i>Symphonic theology: the validity of multiple perspectives in theology</i>, Vern Poythress</div>
<div style="-webkit-text-stroke-color: rgb(0, 0, 0); -webkit-text-stroke-width: initial; font-family: Helvetica; font-size: 12px;">
<br /></div>
<div style="-webkit-text-stroke-color: rgb(0, 0, 0); -webkit-text-stroke-width: initial; font-family: Helvetica; font-size: 12px;">
4. <i>O que ele deve ser... se quiser casar com minha filha</i>, Voddie Baucham Jr.</div>
<div style="-webkit-text-stroke-color: rgb(0, 0, 0); -webkit-text-stroke-width: initial; font-family: Helvetica; font-size: 12px;">
<br /></div>
<div style="-webkit-text-stroke-color: rgb(0, 0, 0); -webkit-text-stroke-width: initial; font-family: Helvetica; font-size: 12px;">
5. <i>Vícios: um banquete no túmulo - encontrando esperança no poder do Evangelho</i>, Edward T. Welch</div>
<div style="-webkit-text-stroke-color: rgb(0, 0, 0); -webkit-text-stroke-width: initial; font-family: Helvetica; font-size: 12px;">
<br /></div>
<div style="-webkit-text-stroke-color: rgb(0, 0, 0); -webkit-text-stroke-width: initial; font-family: Helvetica; font-size: 12px;">
6. <i>In the beginning was the Word: language - a God-centered approach</i>, Vern Poythress</div>
<div style="-webkit-text-stroke-color: rgb(0, 0, 0); -webkit-text-stroke-width: initial; font-family: Helvetica; font-size: 12px;">
<br /></div>
<div style="-webkit-text-stroke-color: rgb(0, 0, 0); -webkit-text-stroke-width: initial; font-family: Helvetica; font-size: 12px;">
7. <i>The cry of the soul: how our emotions reveal our deepest questions about God</i>, Dan B. Allender e Tremper Longman III</div>
<div style="-webkit-text-stroke-color: rgb(0, 0, 0); -webkit-text-stroke-width: initial; font-family: Helvetica; font-size: 12px;">
<br /></div>
<div style="-webkit-text-stroke-color: rgb(0, 0, 0); -webkit-text-stroke-width: initial; font-family: Helvetica; font-size: 12px;">
8. <i>O enigma vazio: impasses da arte e da crítica</i>, Affonso Romano de Sant'Anna</div>
<div style="-webkit-text-stroke-color: rgb(0, 0, 0); -webkit-text-stroke-width: initial; font-family: Helvetica; font-size: 12px;">
<br /></div>
<div style="-webkit-text-stroke-color: rgb(0, 0, 0); -webkit-text-stroke-width: initial; font-family: Helvetica; font-size: 12px;">
9. <i>Beauty: a very short introduction</i>, Roger Scruton</div>
<div style="-webkit-text-stroke-color: rgb(0, 0, 0); -webkit-text-stroke-width: initial; font-family: Helvetica; font-size: 12px;">
<br /></div>
<div style="-webkit-text-stroke-color: rgb(0, 0, 0); -webkit-text-stroke-width: initial; font-family: Helvetica; font-size: 12px;">
10. <i>Ni d'Ève ni d'Adam</i>, Amélie Nothomb</div>
<div>
<br /></div>
Normahttp://www.blogger.com/profile/17719666153261723078noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-4877701885337486920.post-85422433067189308782014-12-31T20:03:00.000-02:002014-12-31T20:04:08.856-02:00Top ten 2014 - André Venâncio<div style="text-align: justify;">
Enfim chegou o momento de compartilhar minhas melhores leituras do ano que se encerra, e de demonstrar a devida gratidão às pessoas queridas que, de um modo ou de outro, me levaram a algumas delas. Preparar a lista abaixo não foi fácil, pois este foi um ano de muitas leituras boas. Ainda que lamentando a exclusão de alguns bons candidatos, estou satisfeito com o resultado final.</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
Três breves avisos podem ser úteis. Primeiro: os livros estão listados abaixo na ordem em que os li. Segundo: não custa enfatizar que o fato de um livro ser um dos melhores do ano de modo algum me obriga a aprovar tudo o que ele diz ou transmite. E terceiro: amanhã minha querida esposa Norma publicará a lista dela, mas adianto com satisfação que, embora tenham sido elaboradas de modo independente, desta vez nossas listas tem três títulos em comum. Voltem ao blog amanhã para descobrir quais são.</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
<b>1.</b> <i>Cristo e cultura: uma releitura</i>, de D. A. Carson;</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
<b>2.</b> <i>The good of affluence: seeking God in a culture of wealth</i> [O bem da afluência: buscando Deus em uma cultura de prosperidade], de John R. Schneider (presente de Alex Catharino e Márcia Xavier de Brito à Norma, muito antes que eu existisse para ela);</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
<b>3.</b> <i>The cry of the soul: how our emotions reveal our deepest questions about God </i>[O clamor da alma: como nossas emoções revelam nossas questões mais profundas sobre Deus], de Dan B. Allender e Tremper Longman III (recomendação do pr. Wadislau Gomes);</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
<b>4.</b> <i>A lógica da vida: uma história da hereditariedade</i>, de François Jacob (presente do pr. Eliandro Cordeiro);</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
<b>5.</b> <i>As ideias conservadoras explicadas a revolucionários e reacionários</i>, de João Pereira Coutinho (presente da Norma);</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
<b>6.</b> <i>Symphonic theology: the validity of multiple perspectives in theology</i> [Teologia sinfônica: a validade de perspectivas múltiplas em teologia], de Vern Poythress (outra recomendação do pr. Wadislau Gomes, disponível no site do autor nos formatos <a href="http://www.frame-poythress.org/symphonic-theology-by-vern-poythress/">html</a> e <a href="http://www.frame-poythress.org/wp-content/uploads/2013/03/Poythress-Symphonic-Theology.epub_.zip">ePub</a>);</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
<b>7.</b> <i>O enigma vazio: impasses da arte e da crítica</i>, de Affonso Romano de Sant'Anna;</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
<b>8.</b> <i>Há um significado neste texto? interpretação bíblica: os enfoques contemporâneos</i>, de Kevin J. Vanhoozer (recomendação do pr. Franklin Ferreira);</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
<b>9.</b> <i>Fundamentalism: when religion becomes dangerous</i> [Fundamentalismo: quando a religião se torna perigosa], de Thomas Schirrmacher (presente do pr. Franklin Ferreira);</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
<b>10.</b> <i>Jamais fomos modernos: ensaio de antropologia simétrica</i>, de Bruno Latour (presente de Léo e Célia Braga, meus sogros).</div>
Andréhttp://www.blogger.com/profile/05772825173501715058noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-4877701885337486920.post-48411819111534219432014-08-28T20:20:00.004-03:002014-08-28T20:20:56.127-03:00A soberania banida - releituraSeguem duas postagens (<a href="http://andrelv.blogspot.com.br/2014/06/complementos-causais-parte-1.html">uma</a> e <a href="http://andrelv.blogspot.com.br/2014/08/complementos-causais-parte-2.html">duas</a>) baseadas em uma releitura que realizei há alguns meses, do livro <i>A soberania banida: redenção para a cultura pós-moderna</i>, de R. K. McGregor Wright.Andréhttp://www.blogger.com/profile/05772825173501715058noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-4877701885337486920.post-40459482133410044372014-05-01T12:35:00.004-03:002014-05-01T12:35:39.936-03:00Em guardaAcabo de publicar no outro blog uma <a href="http://andrelv.blogspot.com.br/2014/05/sobre-criterios-e-limites.html">resenha</a> minha do livro <i>Em guarda: defenda a fé cristã com razão e precisão</i>, de William Lane Craig, que saiu na Fides Reformata em 2012.Andréhttp://www.blogger.com/profile/05772825173501715058noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-4877701885337486920.post-83924238378325673432014-04-06T15:18:00.003-03:002014-04-06T15:18:44.332-03:003001: a odisseia final<div style="text-align: justify;">
Publiquei no outro blog uma série de quatro postagens contendo uma análise teorreferente da quarta obra da célebre tetralogia de Arthur Clarke. Fiz esse trabalho como avaliação para o curso Cosmovisão Reformada, que fiz como aluno ouvinte do Andrew Jumper em 2012. Partes <a href="http://andrelv.blogspot.com/2014/02/esperanca-milenar-parte-1.html">um</a>, <a href="http://andrelv.blogspot.com/2014/03/esperanca-milenar-parte-2.html">dois</a>, <a href="http://andrelv.blogspot.com/2014/03/esperanca-milenar-parte-3.html">três</a> e <a href="http://andrelv.blogspot.com/2014/04/esperanca-milenar-parte-4.html">quatro</a>.</div>
Andréhttp://www.blogger.com/profile/05772825173501715058noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-4877701885337486920.post-89776317189578377112014-01-01T11:34:00.001-02:002014-01-01T11:34:45.777-02:00Top ten 2013 - Norma BragaAs duas maiores descobertas do ano foram Herman Dooyeweerd e Jay Adams.
Sabe aqueles autores que você sente que se tornarão "amigos" - ou seja,
leituras constantes durante toda a vida? Esse é o caso. (Gostaria de
dizer o mesmo de Schlossberg, mas ele não é um autor prolífico. Escreva
mais, Schlossberg!) Van Til, descoberto em 2012, entra também nesta
lista de autores amigos.<br />
<br />
Cornelius Van Til, <i>A Survey of Christian Epistemology</i> - Uma das citações
mais belas de Van Til neste livro é: “O conhecimento do homem é uma
reinterpretação da interpretação de Deus." Em cada um de seus livros,
aprofunda-se a verdade enunciada por Calvino (Institutas - Livro I) de
que o conhecimento de Deus (positivo ou negativo) é a base para toda
cosmovisão. Estimulo você a buscar o porquê em sua obra.<br />
<br />
Herman Dooyeweerd, <i>Roots of Western Culture</i> - Um dos livros de minha
vida. Aprofunda a questão do motivo bíblico Criação, Queda e Redenção,
abordando filosoficamente a ênfase que Van Til explora na teologia.
Respondeu a muitos questionamentos antigos meus. Além disso, é uma bomba
eficientíssima contra o racionalismo moderno.<br />
<br />
Aldous Huxley, <i>Admirável mundo novo</i> - Romance instigante, do tipo que se
lê de uma sentada. Fundamental para quem quer refletir sobre as várias
formas de totalitarismo.<br />
<br />
Czeslaw Milosz, <i>Mente cativa</i> - Quando um poeta escreve sobre o
totalitarismo comunista que viveu em seu país, a Polônia, o que acontece? História a partir de uma visão
nem um pouco árida. Bela obra, sempre a ser revisitada.<br />
<br />
Jess Walter, <i>A vida financeira dos poetas</i> - Nós, cristãos, estamos
marcando touca: o autor nem é crente, mas trata o tema como se deve.
Romance engraçado que me emocionou no final. Mais não digo, porque
estraga. Atenção: não recomendo para olhos sensíveis a palavrões.<br />
<br />
Scott Fitzgerald, <i>O grande Gatsby</i> - Na verdade, nem assisti ao filme (que
recebeu muitas críticas negativas), mas aproveitei o acesso fácil ao
romance devido à popularidade. Não me arrependi. Um clássico que me
tocou muito, estimulando minhas reflexões sobre idolatria.<br />
<br />
Herbert Schlossberg, <i>Idols for Destruction</i> - <a href="http://normabraga.blogspot.com.br/search?q=schlossberg">Falei bastante dele</a> no meu blog
este ano. Imperdível para quem quer compreender as idolatrias
contemporâneas.<br />
<br />
Os Guinness, <i>Dust of Death</i> - Se você já percebeu que o irracionalismo da
pós-modernidade é a resposta extremada ao racionalismo típico do
pensamento ocidental, esse livro (cujo nome é tirado do Salmo 22: "Tu me
deitas no pó da morte") vai lhe fornecer muitos subsídios para
compreender o processo e elaborar respostas consistentes para nossos
dias.<br />
<br />
Caroline Weber, <i>Rainha da moda: como Maria Antonieta se vestiu para a
Revolução</i> - Obra original que entrelaça um período tão conturbado da
história a um assunto aparentemente "fútil", a moda, mostrando como as
roupas eram fortes símbolos na França do Antigo Regime. O modo cruento
com que a rainha foi condenada à morte lançou luzes sobre o fenômeno do
bode expiatório, de que já tratei bastante em meu blog.<br />
<br />
Jay Adams, <i>A Theology of Christian Counseling: More than Redemption</i> -
Com sua ênfase no aconselhamento bíblico, mas de um modo não restrito a essa tarefa, Adams consegue mostrar muitos reflexos experenciais da
teologia em nossa vida, iluminando aquelas áreas sombrias e desatando alguns nós da intrincada tarefa da aplicação. Fundamental para uma época que separa demais teoria e vida.<br />
<br />
Digna de nota é a presença de três obras literárias nesta lista, além de
uma biografia e uma obra de um poeta. Não só como professora de
literatura, mas como escritora, recomendo fortemente que você inclua
romances, poemas, biografias e narrativas em geral em suas listas de
leitura. As obras teóricas (argumentativas) não suprem todas as nossas
necessidades intelectuais e emocionais. Se sua área é a teologia, você
vai precisar certamente do "pé no chão" que a boa literatura
proporciona. Além disso, pesquise a vida de seus autores teóricos
preferidos: dificilmente algum deles terá prescindido da leitura de
obras literárias. A falta de cultura literária é um dos grandes flagelos
intelectuais de nossa época e só reforça a tendência do cristão que
foge do irracionalismo atual refugiando-se no racionalismo de tempos
idos. Previna-se.Normahttp://www.blogger.com/profile/17719666153261723078noreply@blogger.com3tag:blogger.com,1999:blog-4877701885337486920.post-53101783789903820152013-12-31T12:39:00.000-02:002013-12-31T12:39:07.666-02:00Top ten 2013<div style="text-align: justify;">
O ano que se encerra foi pródigo em boas leituras, de modo que não foi nada fácil escolher os dez melhores livros de 2013. Mas consegui fazer a seleção, e aqui vão os vencedores, na ordem em que os li:</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
<b>1.</b> <i>Os diários de Victor Klemperer: testemunho clandestino de um judeu na Alemanha</i> <i>nazista</i>, de Victor Klemperer;</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
<b>2.</b> <i>Ira: arrancando o mal pela raiz</i>, de Robert D. Jones;</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
<b>3.</b> <i>Science, faith and society: a searching examination of the meaning and nature of scientific inquiry</i> [Ciência, fé e sociedade: um exame minucioso do significado e natureza da investigação científica], de Michael Polanyi;</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
<b>4.</b> <i>The Christian philosophy of law, politics and the State: a study of the political and legal thought of Herman Dooyeweerd, of the Free University of Amsterdam, Holland, as the basis for Christian action in the English-speaking world</i> [A filosofia cristã do direito, da política e do Estado: um estudo do pensamento político e legal de Herman Dooyeweerd, da Universidade Livre de Amsterdã, Holanda, como base para a ação cristã no mundo anglófono], de Hebden Taylor;</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
<b>5.</b> <i>O verdadeiro evangelho</i>, de Paul Washer;</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
<b>6.</b> <i>Worldview: the history of a concept</i> [Cosmovisão: a história de um conceito], de David K. Naugle;</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
<b>7.</b> <i>A era de T. S. Eliot: a imaginação moral do século XX</i>, de Russell Kirk;</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
<b>8.</b> <i>Jerusalem and Athens: critical discussions on the philosophy and apologetics</i> <i>of Cornelius Van Til</i> [Jerusalém e Atenas: discussões críticas sobre a filosofia e a apologética de Cornelius Van Til], de E. R. Geehan (org.);</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
<b>9.</b> <i>Os trabalhadores do mar</i>, de Victor Hugo;</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
<b>10.</b> <i>Natureza, história, Deus</i>, de Xavier Zubiri.</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
Há só mais um fato que quero registrar. Ao longo deste ano, priorizei leituras indicadas por outras pessoas, algumas através de presentes e outras de empréstimos. O resultado é que, dos dez livros acima, sete se enquadram em uma dessas categorias. É justo, portanto, que eu agradeça meus benfeitores aqui. Deixo registrada minha gratidão ao pr. Wadislau Gomes, ao pb. Solano Portela e à minha sogra, dona Célia, por terem me emprestado, respectivamente, os livros de Polanyi, Taylor e Hugo. Agradeço também ao pr. Samuel Vitalino e ao amigo Yago Martins por terem me presenteado com os livros de Jones e Washer, nessa ordem. E um agradecimento especial à Norma, minha amada auxiliadora, que me presenteou com as obras de Kirk e Zubiri.</div>
Andréhttp://www.blogger.com/profile/05772825173501715058noreply@blogger.com5tag:blogger.com,1999:blog-4877701885337486920.post-39816365159232319132013-11-06T20:58:00.002-02:002013-11-06T21:00:27.355-02:00Sumário: A autonomia da éticaOntem finalmente concluí minha série de postagens intitulada <i>Deveres sem pessoas</i>, sobre o artigo <i><a href="http://dmurcho.com/docs/autoetica.pdf">A autonomia da ética</a></i>, em que o o filósofo ateu americano Dr. David Owen Brink defende a objetividade da moral e a irrelevância de Deus para tal. Este post traz apenas um sumário de minha série:<br />
<br />
<a href="http://andrelv.blogspot.com/2013/03/deveres-sem-pessoas-parte-1.html">Um</a>: considerações iniciais;<br />
<a href="http://andrelv.blogspot.com/2013/04/deveres-sem-pessoas-parte-2.html">Dois</a>: sobre a seção introdutória do artigo;<br />
<a href="http://andrelv.blogspot.com/2013/04/deveres-sem-pessoas-parte-3.html">Três</a>: sobre as seções <i>Papéis morais diferentes para a religião</i> e <i>Voluntarismo, naturalismo e o problema de Êutífron</i>;<br />
<a href="http://andrelv.blogspot.com/2013/04/deveres-sem-pessoas-parte-4.html">Quatro</a>, <a href="http://andrelv.blogspot.com/2013/05/deveres-sem-pessoas-parte-5.html">Cinco</a>, <a href="http://andrelv.blogspot.com/2013/05/deveres-sem-pessoas-parte-6.html">Seis</a> e <a href="http://andrelv.blogspot.com/2013/05/deveres-sem-pessoas-parte-7.html">Sete</a>: sobre a seção <i>Voluntarismo, naturalismo e o problema de Êutífron</i>;<br />
<a href="http://andrelv.blogspot.com/2013/06/deveres-sem-pessoas-parte-8.html">Oito</a>, <a href="http://andrelv.blogspot.com/2013/07/deveres-sem-pessoas-parte-9.html">Nove</a> e <a href="http://andrelv.blogspot.com/2013/07/deveres-sem-pessoas-parte-10.html">Dez</a>: sobre a seção <i>Variedades de naturalismo</i>;<br />
<a href="http://andrelv.blogspot.com/2013/08/deveres-sem-pessoas-parte-11.html">Onze</a> e <a href="http://andrelv.blogspot.com/2013/09/deveres-sem-pessoas-parte-12.html">Doze</a>: sobre a seção <span id="yui_3_13_0_1_1383776619563_4687" style="font-family: Times,;"><i id="yui_3_13_0_1_1383776619563_4701">Indício moral e vontade divina</i>;</span><br />
<a href="http://andrelv.blogspot.com/2013/10/deveres-sem-pessoas-parte-13.html">Treze</a>: sobre a seção <i>Motivação moral e a autoridade da moralidade</i>;<br />
<a href="http://andrelv.blogspot.com/2013/11/a-autonomia-da-etica-parte-14.html">Catorze</a>: sobre as seções <i>Motivação moral e a autoridade da moralidade</i> e <i>Comentários finais</i>.Andréhttp://www.blogger.com/profile/05772825173501715058noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-4877701885337486920.post-75733562715509208702013-10-29T22:13:00.001-02:002013-10-29T22:13:10.855-02:00A autonomia da ética XIIISegue <a href="http://andrelv.blogspot.com.br/2013/10/deveres-sem-pessoas-parte-13.html">aqui</a> a continuação de minha série de postagens sobre o <a href="http://dmurcho.com/docs/autoetica.pdf">artigo</a> do Dr. David Brink.Andréhttp://www.blogger.com/profile/05772825173501715058noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-4877701885337486920.post-30943503352010452752013-09-23T18:24:00.002-03:002013-09-23T18:24:25.476-03:00A autonomia da ética XIIPostei a <a href="http://andrelv.blogspot.com/2013/09/deveres-sem-pessoas-parte-12.html">continuação</a> de minhas críticas ao <a href="http://dmurcho.com/docs/autoetica.pdf">artigo</a> de David Owen Brink há quinze dias, mas esqueci de divulgar aqui. Antes tarde do que nunca.Andréhttp://www.blogger.com/profile/05772825173501715058noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-4877701885337486920.post-31644398607744929142013-08-31T18:45:00.002-03:002013-08-31T18:45:28.653-03:00A autonomia da ética XI<a href="http://andrelv.blogspot.com.br/2013/08/deveres-sem-pessoas-parte-11.html">Aqui</a> vai mais uma parte de minha série sobre o <a href="http://dmurcho.com/docs/autoetica.pdf">artigo</a> de David O. Brink, em que ele critica o papel de Deus na moralidade. Passando agora a considerações epistemológicas.Andréhttp://www.blogger.com/profile/05772825173501715058noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-4877701885337486920.post-64280625637110669832013-07-24T23:20:00.003-03:002013-07-24T23:20:29.707-03:00A autonomia da ética X<div style="text-align: justify;">
Enfim a <a href="http://andrelv.blogspot.com.br/2013/07/deveres-sem-pessoas-parte-10.html">décima parte</a> de minha crítica ao artigo <a href="http://dmurcho.com/docs/autoetica.pdf"><i>A autonomia da ética</i></a>, do filósofo ateu David Owen Brink.</div>
Andréhttp://www.blogger.com/profile/05772825173501715058noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-4877701885337486920.post-86875558667388124152013-07-12T21:49:00.004-03:002013-07-12T21:49:52.368-03:00A autonomia da ética IXE <a href="http://andrelv.blogspot.com.br/2013/07/deveres-sem-pessoas-parte-9.html">aqui</a> vai a nona parte de minha crítica ao <a href="http://dmurcho.com/docs/autoetica.pdf">artigo</a> de David Brink em defesa de uma moral sem Deus.Andréhttp://www.blogger.com/profile/05772825173501715058noreply@blogger.com0