Li esse livro por causa de meu mestrado, que tratou do uso de equipamentos baseados em laser para o diagnótico de doenças em citros. Mais precisamente, a doença com que trabalhei é o greening ou HLB, doença bacteriana que é a maior ameaça à citricultura atual. Deve ser por isso que a capa do livro traz um desenho do psilídeo Diaphorina citri, o inseto transmissor do greening. O livro trata de questões diversas relativas à saude dos pomares citrícolas, e conta com a colaboração de treze profissionais - um dos quais eu conheço pessoalmente - ligados a universidades, centros de pesquisa e empresas envolvidas na citricultura. Os organizadores são Alexandre de Sene Pinto e Ronaldo Posella Zaccaro, ambos professores do Centro Universitário Moura Lacerda, localizado em Ribeirão Preto.
O Estado de São Paulo produz cerca de 80% das laranjas do país, que, por sua vez, produz quase 30% das laranjas do mundo. Lendo o primeiro capítulo do livro, que trata de métodos de produção de mudas voltados para a prevenção da contaminação por certas doenças, descobri que há em São Paulo 555 viveiros protegidos, com capacidade para a produção anual de 24 milhões de mudas. Descobri também que a onda dos viveiros protegidos é recente: só começou em 1999, como forma de combate à CVC (clorose variegada dos citros) - ou "amarelinho", para os mais íntimos. Sou informado ainda de que a legislação estadual regula tudo: a altura das bancadas sobre as quais ficam as mudas, a espessura da cobertura plástica, o pavimento dos corredores, etc.. Há também normas para as mudas produzidas: altura da poda e da enxertia, ângulo entre a copa e o porta-enxerto, diâmetro do caule e outras coisas. Não entendo o propósito de certas especificações, mas parece que as medidas deram certo: a quantidade de mudas contaminadas com CVC, que vinha oscilando em torno de 15% e chegou a 35% em 1999, caiu para cerca de 5% nos anos seguintes.
O Estado de São Paulo produz cerca de 80% das laranjas do país, que, por sua vez, produz quase 30% das laranjas do mundo. Lendo o primeiro capítulo do livro, que trata de métodos de produção de mudas voltados para a prevenção da contaminação por certas doenças, descobri que há em São Paulo 555 viveiros protegidos, com capacidade para a produção anual de 24 milhões de mudas. Descobri também que a onda dos viveiros protegidos é recente: só começou em 1999, como forma de combate à CVC (clorose variegada dos citros) - ou "amarelinho", para os mais íntimos. Sou informado ainda de que a legislação estadual regula tudo: a altura das bancadas sobre as quais ficam as mudas, a espessura da cobertura plástica, o pavimento dos corredores, etc.. Há também normas para as mudas produzidas: altura da poda e da enxertia, ângulo entre a copa e o porta-enxerto, diâmetro do caule e outras coisas. Não entendo o propósito de certas especificações, mas parece que as medidas deram certo: a quantidade de mudas contaminadas com CVC, que vinha oscilando em torno de 15% e chegou a 35% em 1999, caiu para cerca de 5% nos anos seguintes.
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