quinta-feira, 26 de janeiro de 2012

Sumário - The fractal geometry of nature

O segundo sumário contém os links para a série de onze postagens que fiz sobre o excelente livro The fractal geometry of nature [A geometria fractal da natureza], do matemático Benoît Mandelbrot, publicada de outubro de 2009 a janeiro de 2010:

1. 14 de outubro de 2009;
2. 24 de outubro de 2009;
3. 28 de novembro de 2009;
4. 4 de dezembro de 2009;
5. 16 de dezembro de 2009;
6. 22 de dezembro de 2009;
7. 28 de dezembro de 2009;
8. 6 de janeiro de 2010;
9. 12 de janeiro de 2010;
10. 19 de janeiro de 2010;
11. 25 de janeiro de 2010.

domingo, 22 de janeiro de 2012

Levítico III

"Mas o couro do novilho, toda a sua carne, a cabeça, as pernas, as entranhas e o excremento, a saber, o novilho todo, levá-lo-á fora do arraial, a um lugar limpo, onde se lança a cinza, e o queimará sobre a lenha; será queimado onde se lança a cinza." (Levítico 4.11-12)

O trecho acima está inserido na descrição dos procedimentos rituais para a remoção dos pecados do sumo sacerdote. Sobre o significado espiritual do lugar escolhido para a fogueira que consumia o animal sacrificado, Harrison traz interessantes considerações, tanto do ponto de vista mosaico quanto da perspectiva cristã:

"O lugar limpo era situado 'onde se lança a cinza' (em hebraico, shepek haddeshen), sendo que essa frase ocorre somente aqui no Antigo Testamento. Presumivelmente, aqui está sendo aludida a área ao leste do altar do holocausto, onde eram depositados lixo (conforme 1.16), cinzas ensopadas de gordura e detritos semelhantes. O animal não poderia ser queimado no altar, porque o ritual não visava obter expiação para o sumo sacerdote, mas sim remover a contaminação causada por seu comportamento ilícito. Logo, a carcaça era desfeita pelo fogo no local do montão de lixo sacrificial fora do arraial. Esse procedimento foi mencionado em Hebreus 11-13, onde Jesus foi assemelhado aos animais cujo sangue tinha sido trazido ao santuário pelo sumo sacerdote como sacrifício pelo pecado. No Calvário, o Salvador sofreu fora do portão (isto é, fora de Jerusalém) a fim de santificar o povo mediante seu próprio sangue. O cristão é conclamado a 'sair a ele, fora do arraial' (Hebreus 13.13) e oferecer sempre, por meio dele, 'sacrifício de louvor a Deus' (Hebreus 13.15). Para os israelitas, o exterior do arraial era território imundo. Mas, porque Jesus foi rejeitado na cidade santa e crucificado fora de suas veneradas muralhas, os valores antigos tinham sido completamente invertidos. Qualquer lugar onde Jesus seja encontrado agora torna-se sagrado para o cristão, que tem consciência de que o poder transformador de Cristo altera regras, situações e pessoas da mesma maneira. A fé uma vez entregue aos santos (Judas 3) doravante já não é uma questão tribal ou territorial, mas sim cósmica em suas dimensões, a fim de que Cristo seja tudo em todos (Colossenses 3.11)."

sexta-feira, 13 de janeiro de 2012

O racionalismo dos irracionais V

E aqui vai a quinta e última postagem sobre o artigo de Felipe Sabino de Araújo Neto.

domingo, 8 de janeiro de 2012

Sumário - Poemas de amor, poemas de guerra

Inauguro hoje os sumários, que têm como objetivo reunir os links para as séries de postagens que já fiz neste blog. Começando pela tese de doutorado da minha esposa Norma, Poemas de amor, poemas guerra, sobre a qual publiquei nove posts entre setembro de 2009 e janeiro de 2010:

1. 13 de setembro de 2009;
2. 5 de novembro de 2009;
3. 14 de novembro de2009;
4. 20 de novembro de 2009;
5. 19 de dezembro de 2009;
6. 20 de dezembro de 2009;
7. 31 de dezembro de 2009;
8. 9 de janeiro de 2010;
9. 15 de janeiro de 2010.

quarta-feira, 4 de janeiro de 2012

A soberania banida X

O décimo capítulo se chama O problema do mal: a fortaleza final da incredulidade?. O que há nele de mais interessante é um comentário algo extenso, embora um pouco confuso, ao livro God and philosophy, escrito por Anthony Flew ainda em seus tempos de ateísmo. Até onde sei, porém, a opinião de Flew sobre o problema do mal não mudou de modo substancial depois de sua "conversão" ao teísmo deísta. De resto, o capítulo é um misto de verdades já conhecidas e erros e limitações oriundos do racionalismo e determinismo do autor. Considero muito mais profunda, completa, rica, satisfatória e recomendável a análise do mesmo tema feita por Peter Kreeft no livro Buscar sentido no sofrimento, do qual apenas umas poucas páginas poderiam ser eliminadas em virtude de seu catolicismo ou de simples erros de argumentação.