sexta-feira, 30 de outubro de 2009

Exposição de Hebreus

"E Moisés, deveras, era fiel em toda a sua casa como servo, para testemunho daquelas coisas que haviam de ser anunciadas; Cristo, porém, como Filho, sobre sua casa; casa esta que somos nós, se guardarmos firme até o fim a ousadia e a glória de nossa esperança." (Hebreus 3.5-6)

Comentário de Calvino sobre o trecho destacado. Transcrevo mais pela primeira que pela segunda parte, mas ambas são interessantes e úteis:

"Tomo o termo 'esperança' no sentido de 'fé'. Aliás, esperança não é outra coisa senão a constância na fé. Ele menciona a ousadia e a glória da esperança com o fim de expressar com mais clareza o poder da fé. Daqui concluímos que os que recebem o evangelho de forma vacilante ou com dúvida possuem pouca ou nenhuma fé. Não pode haver fé sem aquela inabalável paz mental da qual flui a exultante confiança em gloriar-se. Eis aqui os dois efeitos da fé que estão sempre presentes, a saber, ousadia e exultação. Já enfatizamos esses elementos em nosso comentário de Romanos 5 e de Efésios 3.

Toda a doutrina dos papistas é contra esse mesmo fato. Mesmo quando não houvesse nenhum outro conteúdo nocivo, ainda assim destrói a Igreja de Deus em vez de edificá-la. A certeza, segundo a doutrina apostólica, tão-somente pela qual somos consagrados templos de Deus, não só é obscurecida por suas fantasias, mas é também claramente destruída por sua pretensão. Que estabilidade de confiança pode haver quando os homens não sabem em que estão crendo? Aquela monstruosidade de fé implícita que inventaram outra coisa não é senão libertinagem que tenta justificar o erro. Esta passagem nos lembra que temos de progredir sempre até ao dia da morte, porquanto toda a nossa vida se assemelha a uma pista de corrida."

terça-feira, 27 de outubro de 2009

Calvino e a responsabilidade social da igreja

O grande defeito desse livreto é seu minúsculo tamanho. Apesar disso, traz alguns complementos interessantes a um outro livro, sobre o mesmo tema, que li recentemente: O humanismo social de Calvino (não gosto muito da terminologia, mas fazer o quê?), de André Biéler, professor da Faculdade de Teologia da Universidade de Genebra. O opúsculo do pastor Augustus, aliás, toma como principal fonte um outro livro do mesmo autor, O pensamento econômico e social de Calvino, que não tive ainda a oportunidade de ler.

Destaco um trecho da conclusão que, embora dirigido a uma crítica específica, contém uma advertência muito salutar contra todas as acusações injustas ou difamatórias que o reformador e sua doutrina habitualmente recebem de todos os lados. Não é qualquer um que tem a honra de ser considerado ancestral do capitalismo pelos esquerdistas e, ao mesmo tempo, ser apontado como precursor do movimento revolucionário pelos conservadores católicos. Um homem assim merece ter suas verdadeiras ideias mais bem conhecidas.

"O pensamento social de Calvino tem produzido abundante fruto na história da humanidade, após a Reforma. Muitas das universidades, escolas e asilos de que temos notícia foram fundados por calvinistas. Boa parte das críticas feitas contra os calvinistas, de que são levados à inércia e paralisia social por causa de sua ênfase na soberania de Deus em detrimento da responsabilidade humana, simplesmente revela um desconhecimento (proposital?) dos fatos e uma ignorância do que seja o calvinismo."

Adendo: no ensaio do coral do último domingo concluí o Tolerância no Novo Testamento. O livreto do momento é Cinco pecados que ameaçam os calvinistas, do presbítero Solano Portela.

sábado, 24 de outubro de 2009

The fractal geometry of nature II

A Norma tem razão em reclamar de um post sobre geometria fractal que não tem figura alguma. O leitor que também sente falta das figuras tem meu incentivo para ir ao Google Imagens e digitar a palavra "fractal". Garanto que vale a pena. Justifico-me confessando que simplesmente não consegui decidir qual figura deveria colocar.

Se essa desculpa não for suficiente, sirvo-me de outra: não há necessidade de figuras no texto, pois o próprio Mandelbrot é uma figura. Em sentido figurado, é claro. Demonstram-no suficientemente as palavras abaixo, que são parte de uma seção em que o matemático francês discorre sobre a forma a ser adotada na exposição que virá a seguir - isto é, ao longo de toda a obra. Esse trecho é particularmente interessante por revelar um tom pessoal e uma aversão ao especialismo que estão muito em falta na comunidade científica de hoje. A tradução é minha:

"Conforme exemplificado no capítulo 2, este ensaio inclui muitas referências velhas e obscuras. A maioria delas não atraiu minha atenção até muito depois que meu trabalho nas áreas relacionadas estava essencialmente completo. Elas não influenciaram meu pensamento. Porém, durante os longos anos em que meus interesses não eram compartilhados por ninguém, eu me rejubilava em descobrir preocupações análogas em obras antigas, embora expressas de passagem e sem resultados, testemunhando que essas ideias fracassaram na tentativa de se desenvolver. Desse modo, nutri um interesse pelos 'clássicos', que a prática usual da ciência destrói.

Em outras palavras, eu me rejubilava ao descobrir que as pedras de que eu precisava - como o arquiteto e construtor da teoria dos fractais - incluíam muitas que tinham sido levadas em consideração por outros. Mas por que insistir nesse fato hoje? Notas de rodapé eventuais satisfariam o costume vigente, ao passo que uma ênfase excessiva sobre as raízes ou origens distantes corre o risco de fomentar a impressão absurda de que minha construção é em grande parte uma pilha de pedras velhas que receberam novos nomes.

Sendo assim, minha curiosidade de antiquário exigiria uma justificativa, mas não darei nenhuma. É suficiente dizer que, em minha opinião, um interesse pela história das ideias faz bem à alma do cientista."

quarta-feira, 21 de outubro de 2009

Livretos do pastor Augustus

Uma das ocasiões em que costumo ler se dá durante o ensaio do coral de minha igreja, enquanto nossa regente ensaia as outras vozes. Ficar sem fazer nada me deixa inquieto, e conversar atrapalha quem está cantando. Por isso, leio. Foi assim que, no ensaio do último sábado, concluí a leitura do livreto Calvino e a responsabilidade social da igreja, do pastor Augustus Nicodemus Lopes, e comecei a ler um outro livreto do mesmo autor e do mesmo reduzido tamanho: Calvino, o teólogo do Espírito Santo. E no ensaio de domingo terminei este último e dei início a outro, Tolerância no Novo Testamento, do mesmo autor e só um pouquinho mais extenso. Considerações sobre esses opúsculos deverão aparecer por aqui nos próximos tempos.

domingo, 18 de outubro de 2009

O catecismo maior de Westminster

Tive a felicidade e a bênção de nascer em um lar cristão e crescer no seio da Igreja. Mas nem por isso tive desde cedo a consciência da operação da graça divina em mim. Durante toda a infância me considerei um pecador não alcançado pela justificação. Pensar no inferno me enchia de medo; não o medo derivado da imaginação, como o que acomete crianças que viram um filme de terror, mas um medo real devido à consciência do pecado. Eu estava convicto de que, se nada mudasse, eu iria para o inferno, e tal destino seria justo.

Fiz minha profissão de fé aos doze anos, mas isso só piorou as coisas. Por um lado, eu não tinha motivo para me esquivar dessa atitude, pois de fato cria em tudo aquilo que me fora ensinado sobre Deus e a doutrina cristã. Apenas não cria que isso me dissesse respeito. Eu não me sentia incluído de fato na família dos redimidos, na Igreja invisível, e isso me trazia sofrimento e pesar. Eu queria entrar, mas não sabia como conseguir isso. A multidão de meus pecados não diminuía. E eu lera na Bíblia algo sobre o perigo de participar indignamente do corpo e do sangue do Senhor. Minha indignidade estava acima de qualquer dúvida, de modo que eu cria apenas agravar a situação a cada Santa Ceia.

A certeza da salvação me veio, afinal, quando eu tinha dezesseis anos, depois que, através de uma porção de experiências, Deus me levou a compreender (com o coração, e não só com o intelecto) que a resolução do problema não estava ao meu alcance, e que a mim só cabia repousar em sua misericórdia. Meus temores quanto à participação na Ceia não eram bíblicos, afinal, e sim mero resquício de uma perversa esperança de salvação pelas obras: eu queria santificar a mim mesmo primeiro, para só então me achegar à mesa do Senhor, ao invés de me apropriar das bênçãos espirituais nela oferecidas gratuitamente em meu auxílio. É por isso que a resposta à pergunta 172 do Catecismo maior de Westminster é a que considero pessoalmente mais significativa. É uma pena que eu não a tenha lido na época em que poderia me ter sido mais útil.

Pergunta 172. Uma pessoa que duvida de que esteja em Cristo, ou de que esteja convenientemente preparada, deverá ir à Ceia do Senhor?

Resposta: Uma pessoa que duvida de que esteja em Cristo, ou de que esteja convenientemente preparada para participar da Ceia do Senhor, pode ter um verdadeiro interesse em Cristo, embora não tenha ainda a certeza disso; mas aos olhos de Deus o tem, se está devidamente tocada pelo receio da falta desse interesse e sem fingimento deseja ser achada em Cristo e apartar-se da iniquidade. Nesse caso, desde que as promessas são feitas, e este sacramento é ordenado para o alívio até dos cristãos fracos e que estão em dúvida, deve lamentar a sua incredulidade e esforçar-se para ter suas dúvidas dissipadas; e, assim fazendo, pode e deve ir à Ceia do Senhor para ficar mais fortalecida.

sábado, 17 de outubro de 2009

Fariseus de ontem e de hoje

Há alguns meses, enquanto eu pensava nas diferenças entre protestantismo e catolicismo, ocorreu-me que a mente judaica na época de Jesus se afastara tanto das Escrituras quanto, posteriormente, afastou-se a mente católica após algum tempo de constituição da igreja. Jesus acusava os fariseus – aqueles que, dentre os setores do judaísmo, ironicamente manifestavam maior apego pelo estudo da Bíblia disponível na época (o Antigo Testamento) – tanto de superficialidade no trato com os livros sagrados quanto de extrapolação, em geral para proveito próprio. Havia flagrantes contradições entre o ensino e o comportamento dos fariseus, de um lado, e a teologia e a moral das Escrituras, de outro – tantas contradições que poucos deles puderam reconhecer o Messias encarnado. Na teologia católica, que não podemos de modo algum acusar de antiintelectualista, importantes e inúmeras contradições em relação à Bíblia também são varridas para baixo de um tapete chamado, de modo um tanto impreciso, “tradição”: algo que evidencia um descaso intolerável com a Palavra de Deus.

Os cristãos protestantes não tiram do nada sua ênfase na leitura da Bíblia como sustentadora e abalizadora das questões da fé. Jesus não só a conhecia muito bem, mas, ao confrontar os fariseus, sempre o fazia com citações e/ou explanações aprofundadas desses textos. Quando a lemos e a ensinamos dessa maneira – como autoridade sobre tudo o mais – estamos nos mirando no exemplo de nosso Mestre. Porém, os fariseus modificavam ou adicionavam orientações à Palavra que adulteravam a vontade divina para seu povo. O resultado é catastrófico: Jesus aprova o hábito dessa leitura como suprema orientação espiritual (“Examinais as Escrituras, porque vós cuidais ter nelas a vida eterna, e são elas que de mim testificam...”), mas lamenta a cegueira que os impedia de reconhecer ali a verdade de Deus: “...e não quereis vir a mim para terdes vida” (Jo 5.39).

E como vir a Jesus, sem primeiro examinar cuidadosamente (e com desejo pela verdade) o Livro que Dele testifica? Para os cristãos hoje, isso equivale a crer Nele de modo integral a partir do que está escrito (expressão bastante repetida por Ele), a confiar em Sua Palavra e vivê-la. Essa continuidade em relação à leitura da Palavra está evidenciada em Sua oração sacerdotal (Jo 17.20): “Não rogo somente por estes, mas também por aqueles que vierem a crer em mim, por intermédio da sua palavra [sua é um pronome que se refere aos apóstolos: o testemunho e o ensino deles registrados na Bíblia, evidentemente].” No entanto, tal como os fariseus, os responsáveis pelo ensino e pela sistematização teológica na igreja católica leem mal as Escrituras, deixando passar sua pedra-de-toque quanto ao que significa a fé: crer não em si mesmo, nem na igreja erigida institucionalmente, para a salvação e a santificação, mas sim em Cristo e em sua obra na cruz.

Essas considerações me acompanharam todo esse tempo, até que eu encontrasse seu eco no livro de Alister McGrath, A vida de João Calvino, p. 87-88:

“À medida que a Reforma ganhava impulso, havia uma tendência crescente a considerar a Igreja Católica medieval como algo que se assemelhava aos piores aspectos do judaísmo posterior ao exílio. Ela não ensinava a justificação pelas obras da lei, que, segundo Paulo, havia sido o principal erro teológico do judaísmo? Um certo paralelo era observado entre o catolicismo medieval e o judaísmo, de um lado, e o evangelicalismo e o cristianismo do Novo Testamento, de outro. Assim como Paulo simbolizava a impetuosa transição do judaísmo para o cristianismo, sua conversão deveria ser tomada como um paralelo, no século XVI, por alguém que rompesse com seu passado católico para assumir, deliberada e decisivamente, uma ligação com a Reforma.”

Sim, tal como os reformadores, podemos identificar a religião degenerada da época de Jesus à visão católica pouco compromissada com a Palavra, tanto naqueles tempos como hoje. O ensino central das Escrituras é a justificação como obra divina, e não humana, doutrina já presente no Antigo Testamento, mas que surge em todo o seu esplendor no Novo Testamento, nas palavras do Cristo encarnado; surge também na explanação minuciosa e paciente do apóstolo Paulo a seus convertidos; está salpicada em toda a Bíblia, de modo mais ou menos evidente. O próprio Cristo afirma que as Escrituras testificam Dele. O que deveria ser toda a doutrina teológica cristã, a não ser um contínuo retorno à Palavra?

quarta-feira, 14 de outubro de 2009

The fractal geometry of nature

A concepção de Mandelbrot sobre a relação entre a matemática e a natureza era radicalmente distinta da que imperava tanto entre os matemáticos quanto entre os cientistas. Boa parte de sua carreira como matemático foi devotada ao estudo de coisas que a maioria considerava pura maluquice. Foi assim que ele criou a geometria dos fractais e, tendo reunido evidências e argumentos suficientes, enfim publicou-os em 1977 no livro Fractals, que foi adaptado e expandido para se transformar no The fractal geometry of nature, de 1982. É quase um livro de divulgação científica, com a ressalva de que não se dirige a leigos, e sim a cientistas profissionais (ou pelo menos aprendizes) e matemáticos.

Do ponto de vista formal, trata-se de um ensaio excelente: leve e descontraído sem abandonar o rigor característico da profissão do autor, além de bem ilustrado e primorosamente didático, levando-se em conta o público-alvo. Graças a essas qualidades pude enfim entender, sem dificuldade, de que modo um objeto pode ter um número não-inteiro de dimensões - algo que nada foi capaz de enfiar em minha cabeça quando, nos tempos da iniciação científica, eu trabalhava com a teoria do caos. Aliás, a difusão de pesquisas relacionadas ao caos, fenômeno estreitamente vinculado aos fractais, é em si uma prova de que Mandelbrot conseguiu convencer muitos homens de ciência da validade e fecundidade de sua abordagem. Eu mesmo me convenci de vez no quinto capítulo, e estou lendo os outros 37 apenas por prazer.

Prazer... faz dois anos e meio que peguei pela última vez um livro de física ou matemática movido pelo mero desejo de conhecer, e não por obrigações acadêmicas de alguma espécie. Talvez seja o início de uma reconciliação mais duradoura. Se for o caso, vejo agora que fiz uma ótima escolha para o reinício.

terça-feira, 13 de outubro de 2009

Henri Meschonnic


Doutora desnaturada que sou! Henri Meschonnic, cuja obra foi objeto de minhas pesquisas de mestrado e doutorado, morreu em 8 de abril deste ano, aos 76 anos — e eu só fiquei sabendo disso nesta semana, através de uma singela googlada do André sobre o autor.

Minha homenagem a esse teórico, crítico e poeta (com minha manifesta predileção pelo poeta) é feita sob a forma desse belo poema que traduzo aqui:

quand le ciel et moi
nous sommes
si libres que nous allons ensemble
on ne peut plus voir
si je suis dans la lumière
ou la lumière est en moi
car je la garde pour toi
je ferme les yeux j’ai
les mains en fête

quando o céu e eu
somos
tão livres que vamos juntos
não se pode mais ver
se estou na luz
ou se a luz está em mim
pois eu a guardo para ti
fecho os olhos tenho
as mãos em festa

Poemas de amor, poemas de guerra

Não quero ser injusto, inclusive porque não li mais que a quinta parte da tese da Norma. É bem possível, portanto, que eu ainda mude de opinião. Mas por enquanto, pelo menos, os autores que não ocupam o centro das atenções - Girard, Proust e Wittgenstein - estão me parecendo mais interessantes que o próprio Meschonnic.

segunda-feira, 12 de outubro de 2009

Leituras atuais II (Norma)

Com base no primeiro post individual do André, aqui vai também a lista de minhas leituras atuais:

1. A vida de João Calvino, de Allister McGrath: biografia emocionante do grande Calvino. Desfaz alguns mitos ridículos acerca do reformador, como a história de Serveto (em que Calvino teve participação indiretíssima) e a do "ditador de Genebra" (quem mandava na cidade era o Conselho Municipal, não Calvino!)

2. Pars vite et reviens tard (ed. bras. Fuja logo e demore para voltar), de Fred Vargas: mais um romance policial (adoro) inteligente e bem escrito. Há muita coisa de Fred Vargas traduzida para o português, mas ler no original é sempre mais divertido

3. Sola Scriptura, de vários autores: munição obrigatória para o novo reformado ou para quem tem argumentos vacilantes contra a teologia católica

4. Mais que vencedores, de William Hendriksen: um comentário de Apocalipse que não "viaja na maionese"

5. L'obsession anti-américaine, de Jean-François Revel: ensaio desafiador e um tanto indignado sobre o antiamericanismo no mundo ocidental, mas principalmente na França

Leituras atuais I (André)

Para inaugurar minha participação num blog como este, nada melhor que listar os livros que estou lendo atualmente, e que têm grande probabilidade de figurar em minhas postagens num futuro próximo.

1. Calvino e a responsabilidade social da Igreja, do pastor Augustus Nicodemus Lopes: um interessante livreto baseado na pesquisa de André Biéler sobre o papel social da Igreja de Cristo segundo Calvino.

2. Exposição de Hebreus, de João Calvino: o comentário do reformador sobre essa belíssima e fundamental epístola bíblica.

3.
Poemas de amor, poemas de guerra, de Norma Braga: isso mesmo, é a tese de doutorado da Norma, que analisa aspectos da obra do poeta, tradutor e crítico literário francês Henri Meschonnic.

4.
The fractal geometry of nature, do matemático francês (mas de origem judaico-polonesa) Benoît Mandelbrot: fala sobre a geometria dos fractais, em grande parte inventada por ele próprio, e de sua utilidade para a compreensão do mundo físico.

Olá!

Bem-vindo! Em breves linhas, este é nosso diário de leitura. O leitor curioso poderá encontrar aqui desde simples citações do que tamos lendo (ou já lemos, ou queremos ler) até resenhas mais longas e elaboradas. Bem mais divertido que fichamentos, não é? ;-)

Abraços e boa leitura!