O terceiro capítulo é sobre a mosca negra dos citros, que na verdade não é uma mosca, e não é sequer um inseto díptero (ordem das moscas e pernilongos), e sim um hemíptero (ordem dos barbeiros e percevejos). Além de não ser mosca, o inseto não é "dos citros" em nenhum sentido especial, pois ataca mais de trezentas espécies de plantas, entre as quais se encontram os pés de caju, abacate, café, manga, banana, uva e goiaba. E, a julgar pelas fotos, não é tão negra assim. O nome do bicho é, pois, bastante impróprio.
A "mosca" "negra" "dos citros" não é uma das pragas mais severas da citricultura; suponho que um capítulo exclusivo lhe foi dedicado pelo fato de ter ela sido descoberta no Estado de São Paulo apenas em 2008, ano da publicação do livro. As ninfas do inseto atacam as folhas novas da planta, causando o derramamento de fluidos. Esse fato leva à proliferação de fungos, que atacam folhas e frutos, dificultando a respiração e a fotossíntese, e atrai formigas e outros insetos nocivos. Há apenas um inseticida funcional para essa espécie. Isso é péssimo, pois é a variação do inseticida que impede o crescimento de variedades resistentes ao princípio ativo. Por isso, a forma mais eficaz de controle dessa doença é biológica: dois fungos parasitóides e dois insetos predadores têm sido cultivados artificialmente para combater nos pomares o hemíptero em questão.
A "mosca" "negra" "dos citros" não é uma das pragas mais severas da citricultura; suponho que um capítulo exclusivo lhe foi dedicado pelo fato de ter ela sido descoberta no Estado de São Paulo apenas em 2008, ano da publicação do livro. As ninfas do inseto atacam as folhas novas da planta, causando o derramamento de fluidos. Esse fato leva à proliferação de fungos, que atacam folhas e frutos, dificultando a respiração e a fotossíntese, e atrai formigas e outros insetos nocivos. Há apenas um inseticida funcional para essa espécie. Isso é péssimo, pois é a variação do inseticida que impede o crescimento de variedades resistentes ao princípio ativo. Por isso, a forma mais eficaz de controle dessa doença é biológica: dois fungos parasitóides e dois insetos predadores têm sido cultivados artificialmente para combater nos pomares o hemíptero em questão.
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