segunda-feira, 27 de junho de 2011

Produção de mudas e manejo fitossanitário dos citros VI

O sexto capítulo é sobre o controle de plantas daninhas. Experimentos recentes mostram que a presença dessas plantas pode levar a uma queda de até 36% na produtividade de um pomar. Elas não apenas competem com os citros pelos nutrientes disponíveis, mas também transmitem doenças e abrigam parasitas. Os métodos de combate incluem: a boa e velha enxada, ou seus equivalentes mecanizados; a correta escolha da densidade populacional dos citros; o cultivo proposital de plantas não-nocivas, para não deixar espaço às nocivas; o tratamento químico do solo, de modo a torná-lo desfavorável a certas espécies daninhas; herbicidas; uso de quebra-ventos e lavagem de equipamentos e máquinas, para evitar a disseminação de sementes indesejadas.

O sétimo e último capítulo trata da polinização, especialmente por parte da abelha comum, Apis mellifera. As abelhas são as principais polinizadoras de citros em várias partes do mundo. As flores de citros produzem muito néctar, em comparação com outras plantas, e cada árvore pode produzir até cem mil flores por ano. Descobri que o mel produzido a partir do néctar de flores de laranjeira é de ótima qualidade. Estudos mostraram que pomares citrícolas polinizados por abelhas tendem a produzir frutos maiores, melhores e mais numerosos. Por isso, o livro termina apelando para que os citricultores tomem os devidos cuidados para não matar as abelhas junto com os demais insetos durante a pulverização. Isso pode ser feito escolhendo-se adequadamente o horário da aplicação dos inseticidas: as abelhas são mais ativas durante a manhã, de modo que deve-se dar preferência às pulverizações vespertinas.

Gostei muito desse livro, por ter me dado uma visão muito mais ampla dos problemas e maravilhas da citricultura.

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