"Assim como o próprio Cristo ou será recebido com honra ou nem sequer será recebido, assim deve acontecer com a misericórdia e a graça que Ele oferece. Ele não aplicará o Seu sangue e a Sua justiça àqueles que não lhes dão valor. Ele não perdoará tamanha quantidade de iniquidades, nem removerá as montanhas de pecado que se encontram sobre a alma daqueles que não sentem a necessidade de tal misericórdia. Ele não resgatará do poder do mal, da opressão do pecado e das portas do inferno - e não fará membros de Seu próprio corpo, filhos de Deus e herdeiros dos céus - aqueles que não aprenderam a valorizar estes benefícios e que continuam voltados para seus pecados e misérias, e para as frivolidades e vaidades do mundo. Cristo não menospreza o Seu sangue, o Seu Espírito, a Sua aliança, o Seu perdão ou a Sua herança celestial e, portanto, Ele não os dará a ninguém que os despreze até que o ensine a reconhecer o enorme valor de todas essas bênçãos. Você pensa que estaria de acordo com a sabedoria de Cristo conceder bênçãos tão preciosas como estas a homens que não têm coração para valorizá-las? Ora, dar a um homem a justificação e a adoção é mais do que dar a ele todo este mundo visível: o sol, a lua, o firmamento e a terra. Deveriam estas graças ser concedidas a alguém que faz pouco caso delas? Assim Deus não consumaria o Seu propósito. Ele não obteria o amor, a honra ou a gratidão que Ele tenciona receber pelo dom concedido. É necessário, portanto, que a alma seja totalmente humilhada, a fim de que o perdão seja recebido como perdão, e a graça como graça, e não sejam indevidamente negligenciados."
(Richard Baxter, Quebrantamento: espírito de humilhação, Ananindeua, Knox Publicações, 2008, p. 36)
(Richard Baxter, Quebrantamento: espírito de humilhação, Ananindeua, Knox Publicações, 2008, p. 36)
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