Uma palavra sábia de Michael Horton em A call for a second Reformation [Chamada para uma segunda Reforma]
“Antes de mudar a cultura, precisamos recobrar a pureza da doutrina e da vida, essa pureza que sempre exerceu uma influência transformadora no mundo. Precisamos parar de nos acomodar à cultura que confrontamos e objetivamos transformar. Porém, para fazer isso precisamos não apenas conhecer nossa própria teologia, mas também conhecer os ídolos e compreender os modos com que nós mesmos acabamos tomando a forma do espírito deste século em vez da forma do Espírito de Cristo. Enquanto famílias e igrejas continuarem aprendendo ‘todo o conselho de Deus’, redescobrindo a Lei e o Evangelho em uma frequência de pregações, ensinos e adoração, haverá uma integridade nova nas testemunhas da igreja, diante de um mundo cínico que esqueceu a última vez em que levou a igreja a sério. (…)
Onde quer que haja cristãos no mundo que ainda se importam com a verdade e o impacto dessa verdade em uma cultura de decadência, sempre haverá interesse em teologia, sobretudo na teologia da Reforma protestante.”
Before we can change the culture, we must recover the purity of doctrine and life that has always had a transformative influence in the world. We must stop accommodating to the very culture that we are opposing and attempting to transform, but to do that we must not only know our own theology; we must know the idols and understand the ways in which we ourselves are shaped more by the spirit of the age than by the Spirit of Christ. As families and churches learn the "whole counsel of God" all over again and recover the Law and the Gospel in the diet of preaching, teaching, and worship there will be a fresh integrity to the church's witness before a cynical world that has forgotten the last time it took the church seriously. (…)
Wherever there are Christians in the world who still care about truth and its impact in a culture of decay, there will always be an interest in theology and, in particular, the theology of the Protestant Reformation.
Assinar:
Postar comentários (Atom)
Norma
ResponderExcluirQuando se fala em ídolos, no contexto do post, se pensa em algo que nos conforma a este século. Mas pensei em uma outra forma de ídolo, que, apesar de não conformar o crente a este século, também o mantém acomodado diante do mundo ao nosso redor. Essa forma de ídolo se expressa em um fato - a segunda vinda do Senhor Jesus nos moldes apregoados pela maioria das igrejas evangélicas.
O crente fica ali, salvo e tranquilo dentro da sua denominação, participando de todas as atividades programadas, esperando Jesus voltar e pronto! Que tudo o mais vá para o inferno (e aqui é literal).
Sim, é a nossa esperança maior, a vida eterna nos ofertada pelo Senhor, mas da forma como é colocada, ao lado das bênção materiais já conhecidas - saúde, casa de praia, carros, empresariado, prosperidade absoluta -, se torna um ídolo, algo que anestesia o crente e lhe diz que o que se passa nesse mundo é profético mesmo, então, pra quê tentar influenciar o mundo ao nosso redor? E, consequentemente, pra quê teologia?
É algo com o que se preocupar também.
No mais, excelente referência.
Abraços.