Até o momento*, fui pouco além do prólogo desse livro de duzentas e poucas páginas que ganhei de presente. Nada sei sobre seus autores, Benjamin Wiker e Jonathan Witt. Ele se apresenta como antídoto à ideia perniciosa segundo a qual os avanços da ciência tornaram impossível a crença de que a vida humana e a existência em geral têm algum significado. Um assunto já meio batido, talvez, na apologética cristã. Mas há três indícios de que esse livro talvez não venha a meramente repetir o que todo cristão que alguma vez se interessou pelo assunto já sabe. Primeiro, a contra-capa traz entusiasmadas recomendações de dois sujeitos que respeito e admiro, Phillip Johnson e Michael Behe (e também de um tal Gerard Schroeder, de quem nunca ouvi falar). Segundo, o subtítulo promete uma conjunção interessante entre duas áreas tradicionalmente vistas como muito distantes entre si: "como as artes e as ciências revelam o gênio da natureza". E, finalmente, um parágrafo encontrado no primeiro capítulo reforça essa promessa ao descrever e justificar a abordagem adotada:
"[...] procederemos por meio de análise filosófica, literária, matemática e científica. Tal amplo espectro de ferramentas intelectuais é necessário por duas razões. Primeira e principalmente, sendo o universo repleto de significado - tão transbordante de evidências de sua engenhosidade -, são necessárias numerosas disciplinas para captar sua superabundância. Segunda, queremos quebrar o encantamento, uma espécie de cegueira intelectual causada por hábitos arraigados no materialismo dogmático, e essas trevas têm infestado quase todas as disciplinas intelectuais."
De fato, faz tempo que percebi que o hábito de pensar segundo categorias materialistas é imbecilizante. A proposta do livro parece interessante. Vejamos o que dirão as páginas seguintes.
*: Escrevi este post em dezembro. Atualmente, já concluí a leitura do livro.
"[...] procederemos por meio de análise filosófica, literária, matemática e científica. Tal amplo espectro de ferramentas intelectuais é necessário por duas razões. Primeira e principalmente, sendo o universo repleto de significado - tão transbordante de evidências de sua engenhosidade -, são necessárias numerosas disciplinas para captar sua superabundância. Segunda, queremos quebrar o encantamento, uma espécie de cegueira intelectual causada por hábitos arraigados no materialismo dogmático, e essas trevas têm infestado quase todas as disciplinas intelectuais."
De fato, faz tempo que percebi que o hábito de pensar segundo categorias materialistas é imbecilizante. A proposta do livro parece interessante. Vejamos o que dirão as páginas seguintes.
*: Escrevi este post em dezembro. Atualmente, já concluí a leitura do livro.
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