Logo no início do comentário propriamente dito, encontrei esta interessante observação sobre o conteúdo dos sete primeiros capítulos, que traz os regulamentos a respeito dos sacrifícios:
"Em contraste com as festas prescritas em Levítico 23, que eram obrigatórias para a congregação de Israel, as ofertas descritas nesta seção eram de uma natureza mais pessoal e espontânea, e visavam a satisfação de necessidades espirituais individuais. Destarte, refletem a liberdade da abordagem a Deus que o cristão possui, salvo que para este último não é necessário nenhum sacerdote mediador, por causa da obra expiadora do grande Sumo Sacerdote. Além disto, o crente pode aproximar-se de um Deus amoroso e perdoador, com arrependimento e fé, independentemente dos formulários cultuais ou estipulações denominacionais, e achar graça para auxílio em tempos de necessidade."
Por trás destas palavras ecoa claramente o entendimento reformado do ofício sacerdotal de Cristo, posicionado pela vontade de Deus, segundo as Escrituras, como único mediador entre Deus e os homens. Do fato de que nosso Sacerdote mediador é o próprio Cristo se segue a natureza direta e pessoal da relação entre Deus e o crente, dispensando todo o aparato ritual e institucional. Conforme ressaltou a Norma em seu post sobre o livro Calvinismo, de Kuyper, essa doutrina contrasta fortemente com o ensino católico da mediação entre Deus e o homem oferecida pela hierarquia eclesiástica. E também nisso se evidencia o caráter judaizante do catolicismo, que a Norma registrou neste outro post, seguindo as perspicazes pegadas dos reformadores. Mas é interessante descobrir que mesmo a lei cerimonial do Antigo Testamento, prefigurando a plena liberdade proporcionada pela habitação do Espírito de Cristo em nossos corações, concedia um espaço maior do que muitos supõem à liberdade na adoração, na intercessão e na contrição.
"Em contraste com as festas prescritas em Levítico 23, que eram obrigatórias para a congregação de Israel, as ofertas descritas nesta seção eram de uma natureza mais pessoal e espontânea, e visavam a satisfação de necessidades espirituais individuais. Destarte, refletem a liberdade da abordagem a Deus que o cristão possui, salvo que para este último não é necessário nenhum sacerdote mediador, por causa da obra expiadora do grande Sumo Sacerdote. Além disto, o crente pode aproximar-se de um Deus amoroso e perdoador, com arrependimento e fé, independentemente dos formulários cultuais ou estipulações denominacionais, e achar graça para auxílio em tempos de necessidade."
Por trás destas palavras ecoa claramente o entendimento reformado do ofício sacerdotal de Cristo, posicionado pela vontade de Deus, segundo as Escrituras, como único mediador entre Deus e os homens. Do fato de que nosso Sacerdote mediador é o próprio Cristo se segue a natureza direta e pessoal da relação entre Deus e o crente, dispensando todo o aparato ritual e institucional. Conforme ressaltou a Norma em seu post sobre o livro Calvinismo, de Kuyper, essa doutrina contrasta fortemente com o ensino católico da mediação entre Deus e o homem oferecida pela hierarquia eclesiástica. E também nisso se evidencia o caráter judaizante do catolicismo, que a Norma registrou neste outro post, seguindo as perspicazes pegadas dos reformadores. Mas é interessante descobrir que mesmo a lei cerimonial do Antigo Testamento, prefigurando a plena liberdade proporcionada pela habitação do Espírito de Cristo em nossos corações, concedia um espaço maior do que muitos supõem à liberdade na adoração, na intercessão e na contrição.
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