segunda-feira, 12 de outubro de 2009

Leituras atuais II (Norma)

Com base no primeiro post individual do André, aqui vai também a lista de minhas leituras atuais:

1. A vida de João Calvino, de Allister McGrath: biografia emocionante do grande Calvino. Desfaz alguns mitos ridículos acerca do reformador, como a história de Serveto (em que Calvino teve participação indiretíssima) e a do "ditador de Genebra" (quem mandava na cidade era o Conselho Municipal, não Calvino!)

2. Pars vite et reviens tard (ed. bras. Fuja logo e demore para voltar), de Fred Vargas: mais um romance policial (adoro) inteligente e bem escrito. Há muita coisa de Fred Vargas traduzida para o português, mas ler no original é sempre mais divertido

3. Sola Scriptura, de vários autores: munição obrigatória para o novo reformado ou para quem tem argumentos vacilantes contra a teologia católica

4. Mais que vencedores, de William Hendriksen: um comentário de Apocalipse que não "viaja na maionese"

5. L'obsession anti-américaine, de Jean-François Revel: ensaio desafiador e um tanto indignado sobre o antiamericanismo no mundo ocidental, mas principalmente na França

5 comentários:

  1. Norma,

    De sua lista, almejo ler os 1, 3 e 4, mas principalmente 1 e 3. Não consigo "levar a bom termo" um comentário do Hendriksen, fica mais para consulta mesmo.

    Gostei da idéia do blog.

    Em Cristo,

    Clóvis

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  2. Oi, Clóvis!

    Por incrível que pareça, ler um comentário direto tem sido uma experiência bem interessante!

    Abração!

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  3. Clóvis,

    o Hendriksen tem vários comentários bem mais extensos e prolixos (no bom sentido). O de Romanos, por exemplo, que dei de presente ao meu pai recentemente, tem umas setecentas páginas. Esse do Apocalipse é bem menor e, creio eu, de leitura mais fluente.

    Leia, sim, o 1 e o 3. :-)

    Abraços!

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  4. Norma,

    Certo estava Chesterton ao escrever que "os credos que existem para destruírem um ao outro têm escrituras, do mesmo modo que exércitos que existem para destruírem um ao outro têm canhões". Interessante foi você ter usado a palavra "munição"...

    Os novos "reformados"... protestante é sempre vaidoso!

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  5. Luiz,

    Morri de rir com seu comentário. Realmente, somos todos muito vaidosos, católicos e protestantes. Incluindo Chesterton, que usava de uma excelente munição - a ironia e o humor - para desacreditar protestantes como Calvino. ;-)

    Abraços!

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