Como se pode ver pelos posts anteriores, há muitos erros nas análises políticas de Magnoli, inclusive alguns erros crassos. Não quero, porém, dar a impressão de que não aprendi nada com sua leitura. A despeito de todas as distorções motivadas pela ideologia, dos fatos ignorados e das mentiras veiculadas, o autor possui conhecimentos vastos e frequentemente propõe interpretações interessantes. Se não comento esses aspectos positivos por aqui, é porque eles se difundem muito bem ao longo dos textos, de modo que, para fazer-lhes justiça, seria necessário comentar quase todas as páginas do livro.
Um aspecto do livro que julguei muito positivo é a preocupação constante com a análise dos interesses nacionais. A fim de evitar as simplificações indevidas de Morgenthau, para quem os Estados eram os únicos agentes políticos, alguns analistas políticos conservadores parecem cair no erro oposto, desprezando os interesses nacionais a fim de fazer justiça aos elementos ideológicos, religiosos, partidários e outros tantos que não se identificam a nação alguma. Os textos de Magnoli fazem parte de um conjunto de leituras que me levam à revalorização da importância desse aspecto da luta política - embora, é claro, mantendo-o em sua proporção devida.
Um aspecto do livro que julguei muito positivo é a preocupação constante com a análise dos interesses nacionais. A fim de evitar as simplificações indevidas de Morgenthau, para quem os Estados eram os únicos agentes políticos, alguns analistas políticos conservadores parecem cair no erro oposto, desprezando os interesses nacionais a fim de fazer justiça aos elementos ideológicos, religiosos, partidários e outros tantos que não se identificam a nação alguma. Os textos de Magnoli fazem parte de um conjunto de leituras que me levam à revalorização da importância desse aspecto da luta política - embora, é claro, mantendo-o em sua proporção devida.
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