Aqui vai um resumo de minhas impressões sobre o primeiro livro que ouvi na vida (sim, era um audiolivro), há poucos meses: Feliz ano velho, publicado em 1982 por Marcelo Rubens Paiva, que hoje é colunista do jornal O Estado de São Paulo. A obra revela um autor vulgar, mulherengo, lascivo, ignorante, superficial, fanfarrão e exibicionista. Alguns trechos chegam a ser pornográficos. Eu nunca li nada desse autor, e não pretendo voltar a fazê-lo a menos que alguém digno de confiança me garanta que ele cresceu e amadureceu muito nas últimas décadas.
Mas a obra tem suas qualidades. Apesar do humor barato e da falta de valor literário, algumas das histórias narradas são interessantes. O principal valor do livro reside no vívido detalhamento da luta interior e exterior do autor, que ficou tetraplégico aos vinte anos, ao mergulhar de cabeça num lago de meio metro de profundidade, e tenta por todos os meios se reintegrar no mundo. A descrição psicológica do drama vivido por um deficiente físico chega a compensar em parte os aspectos negativos.
Um detalhe que vale a pena mencionar é que, nos momentos mais dramáticos, a narração tem fundo musical, e a maioria das músicas foi extraída da trilha sonora de O Senhor dos Anéis. Péssima combinação! Pior que isso, só ler o Alcorão ouvindo música sertaneja, como tive de fazer uma vez, durante uma viagem de ônibus.
Mas a obra tem suas qualidades. Apesar do humor barato e da falta de valor literário, algumas das histórias narradas são interessantes. O principal valor do livro reside no vívido detalhamento da luta interior e exterior do autor, que ficou tetraplégico aos vinte anos, ao mergulhar de cabeça num lago de meio metro de profundidade, e tenta por todos os meios se reintegrar no mundo. A descrição psicológica do drama vivido por um deficiente físico chega a compensar em parte os aspectos negativos.
Um detalhe que vale a pena mencionar é que, nos momentos mais dramáticos, a narração tem fundo musical, e a maioria das músicas foi extraída da trilha sonora de O Senhor dos Anéis. Péssima combinação! Pior que isso, só ler o Alcorão ouvindo música sertaneja, como tive de fazer uma vez, durante uma viagem de ônibus.
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