Estou lendo uma tradução inglesa da célebre obra de Anício Mânlio Torquato Severino Boécio, escrita no século VI. O autor é bem conhecido na história da filosofia cristã, mas meu interesse por esse livro cresceu anos atrás, quando descobri que C. S. Lewis a incluiu entre os dez livros que mais influenciaram sua "atitude vocacional" e sua "filosofia de vida". Se bem que nessa lista há outros três que já li, e um deles - a Eneida de Virgílio - não me causou grande impressão, embora a culpa por isso talvez possa ser creditada à tradução e ao fato de eu ser incapaz de ler poemas (ou qualquer outra coisa, na verdade) em latim. Os outros dois - Phantastes, de George MacDonald, e The everlasting man, de Chesterton - são de fato excelentes. A lista completa pode ser encontrada aqui.
Mas voltemos a Boécio. Como era de se esperar, a leitura em inglês belamente literário está sendo difícil; mas, com um pouco de paciência, meu vocabulário está aumentando aos poucos. Só li até agora a primeira das cinco partes que compõem a obra. A narrativa começa com o autor em prantos porque, em sua tentativa de fazer o bem na carreira política, ganhou a inimizade de homens maus e acabou caluniado, condenado e exilado. Vem então a Filosofia, que ele estudou na juventude, personificada como uma mulher majestosa, e começa a conversar com ele. O estilo da prosa me agrada muito.
Adendo: Esta postagem foi escrita em janeiro. Já concluí essa leitura também.
Mas voltemos a Boécio. Como era de se esperar, a leitura em inglês belamente literário está sendo difícil; mas, com um pouco de paciência, meu vocabulário está aumentando aos poucos. Só li até agora a primeira das cinco partes que compõem a obra. A narrativa começa com o autor em prantos porque, em sua tentativa de fazer o bem na carreira política, ganhou a inimizade de homens maus e acabou caluniado, condenado e exilado. Vem então a Filosofia, que ele estudou na juventude, personificada como uma mulher majestosa, e começa a conversar com ele. O estilo da prosa me agrada muito.
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